DATA DA PUBLICAÇÃO 23/01/2009 | Cidade
Construção de casas para baixa renda está abandonada em Mauá
Paredes pichadas e esburacadas, casas destelhadas, portas e janelas destruídas compõem o cenário de 42 moradias inacabadas no Jardim Kennedy, em Mauá. As residências, que começaram a ser construídas em 2008, seriam destinadas a famílias que vivem em locais de risco e que integram o Programa Bolsa-Aluguel. Segundo a Secretaria Municipal de Habitação, a obra foi paralisada ainda no ano passado pela empresa Sextante, responsável pela construção, devido à falta de pagamento.
Materiais de construção que permaneceram no local depois que a obra parou foram furtados. "Estão destruindo tudo. Carregaram pia, porta, caixa-d''água. Detonaram as telhas. É um descaso", indigna-se a dona de casa Maria Salete Barros, 39.
Crianças e adolescentes arriscam a saúde ao brincar no terreno com pedaços de telhas e tijolos quebrados que se misturam ao lixo, barro e mato. Segundo testemunhas, o lugar também teria se transformado em ponto-de-venda de drogas.
Um grupo de moradores da região - a maioria paga aluguel ou mora de favor na residência de familiares - quer ocupar as casas populares - com dois cômodos e um banheiro - na forma em que estão. Eles garantem que se responsabilizariam pela continuidade da obra. "A gente termina, o importante é que resolva. Queremos cuidar, não destruir", afirma Rosângela Maria dos Santos, 33.
"Mãe de família precisando, barraco caindo e a gente não pode entrar", reclama Luciana Alves da Silva, 23, que vive de favor na casa da cunhada com o marido e a filha. "Cada dia durmo em um lugar. A gente quer um teto para morar", diz Elizabete Aparecida da Silva Carlos, 31.
A Secretaria de Habitação negocia a retomada da construção, mas não disse se há previsão de reinício. Também informou que a Guarda Civil Municipal realiza policiamento no local para evitar que as residências sejam depredadas.
Materiais de construção que permaneceram no local depois que a obra parou foram furtados. "Estão destruindo tudo. Carregaram pia, porta, caixa-d''água. Detonaram as telhas. É um descaso", indigna-se a dona de casa Maria Salete Barros, 39.
Crianças e adolescentes arriscam a saúde ao brincar no terreno com pedaços de telhas e tijolos quebrados que se misturam ao lixo, barro e mato. Segundo testemunhas, o lugar também teria se transformado em ponto-de-venda de drogas.
Um grupo de moradores da região - a maioria paga aluguel ou mora de favor na residência de familiares - quer ocupar as casas populares - com dois cômodos e um banheiro - na forma em que estão. Eles garantem que se responsabilizariam pela continuidade da obra. "A gente termina, o importante é que resolva. Queremos cuidar, não destruir", afirma Rosângela Maria dos Santos, 33.
"Mãe de família precisando, barraco caindo e a gente não pode entrar", reclama Luciana Alves da Silva, 23, que vive de favor na casa da cunhada com o marido e a filha. "Cada dia durmo em um lugar. A gente quer um teto para morar", diz Elizabete Aparecida da Silva Carlos, 31.
A Secretaria de Habitação negocia a retomada da construção, mas não disse se há previsão de reinício. Também informou que a Guarda Civil Municipal realiza policiamento no local para evitar que as residências sejam depredadas.
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