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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/06/2017 | Economia
Construção contrata mais do que demite
Construção contrata mais do que demite Foto de divulgação
Foto de divulgação
Após 30 meses de demissões, a construção civil voltou a contratar no Grande ABC. Em abril, foram 67 vagas disponíveis, ante 296 fechadas em março. No setor atuam com carteira assinada 40.454 trabalhadores.

Apesar do resultado otimista, no acumulado de 12 meses o setor amarga perda de 4.249 postos. Os dados são do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), em parceria com a Fundação Getulio Vargas, com base nas informações do Ministério do Trabalho e do Emprego.

“O crescimento é bom, mas ainda não podemos comemorar”, afirma a diretora regional do SindusCon-SP, Rosana Carnevalli. “(Em abril) As empresas que tinham projetos engavetados começaram a lançá-los, pois estavam otimistas com a economia”, acrescenta. Entretanto, dados as incertezas políticas e o mercado volátil, o crescimento do setor tende a ser tímido, de aproximadamente 0,5%, explica a dirigente.

Santo André tem mostrado alta na quantidade de vagas oferecidas desde março, e, em abril, atingiu o maior saldo positivo da região, com 147 trabalhadores em atividade (1,68%). “A cidade possui alta demanda por moradia, por este motivo eles investem neste tipo de construção”, justifica Rosana Carnevalli.

Mauá também registra números positivos desde o terceiro mês do ano. Por possuir o metro quadrado mais barato entre as sete cidades, “há investimento no programa Minha Casa, Minha Vida, que possui grande procura por ter valores mais acessíveis. As pessoas estão migrando dos outros municípios para lá (Mauá), movimentando a construção civil”, diz a diretora regional do SindusCon-SP.

Na contramão, Ribeirão Pires foi o município com o pior desempenho no quarto mês deste ano, registrando a extinção de 112 postos (-15,98%). Para o diretor social do Construmob (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Imobiliário de Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra), Mauro Coelho, o setor na cidade depende das construções públicas. “A cidade não possui grandes empresas. Mas estas (obras públicas), como a do teleférico, estão paradas desde a época das eleições, gerando o desemprego.”

Por Flavia Kurotori - Especial para o Diário
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