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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/07/2012 | Economia
Construção civil contrata 571 trabalhadores no ABCD
Construção civil contrata 571 trabalhadores no ABCD São Bernardo é cidade que mais contrata na construção. Foto: Andris Bovo
São Bernardo é cidade que mais contrata na construção. Foto: Andris Bovo
São Bernardo registrou maior número de contratações, seguida por Mauá e Santo André

A construção civil no ABCD contratou 571 trabalhadores em maio. Os dados são do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo). São Bernardo foi a que teve o maior número de empregos, com 695 trabalhadores a mais no mercado em maio.

Na outra ponta, São Caetano foi a que mais dispensou: 289 trabalhadores saíram do mercado. São Bernardo, Santo André e Mauá contrataram 908 trabalhadores. Para analistas, a tendência inicial é que as três cidades mais ricas da Região, Santo André, São Bernardo e São Caetano, atraiam as maiores obras.

No entanto, com a redução das áreas para novos lançamentos imobiliários, as construtoras tendem a procurar, em um segundo momento, as outras cidades do ABCD.

Oscilação e renda - Para o professor de economia da USCS (Universidade Municipal de São Caetano), Radamés Barone, é comum ocorrer a oscilação de números no setor de construção civil. Barone explicou que o total de contratados depende da quantidade de obras em curso de uma determinada região. “Acabou a obra, você não vai manter as pessoas (trabalhadores).”

Barone ainda ressalta o poder econômico do ABCD. “A Região tem renda alta em relação ao resto do País. São Bernardo tem o mercado imobiliário quente devido à alta renda da população.”

Enquanto a classe média do País tem renda familiar média a partir de R$ 1.019, conforme dados de junho, no ABCD (até agosto de 2010), a renda familiar média era de R$ 1.151. Somente em São Bernardo, Santo André e São Caetano, o valor chegava a R$ 1.462, de acordo com informações da SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos) do governo federal.

Obras públicas impulsionam o mercado

A quantidade de obras públicas e a disponibilidade de áreas impulsionam o mercado da construção.
Para Admilson Lucio de Oliveira, presidente do Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de São Bernardo e Diadema), São Bernardo vem crescendo muito no setor devido ao número de obras públicas feitas pela Prefeitura em parceria com o governo federal – através dos programas PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e Minha Casa, Minha Vida. Ainda para o sindicalista, Diadema não apresenta crescimento igual no número de empregos formais devido à falta de terrenos e poder econômico menor da população em relação ao outro município.

Milton Bigucci, presidente da Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC, também demonstra como funciona o setor privado na Região. “Cidades menores têm menos lançamentos. São Bernardo, por ser a maior cidade do ABCD (em tamanho), tem o mercado imobiliário maior. As demais que são pequenas, como Mauá e Diadema, têm a tendência de atrair obras por ter mais terrenos, que também são mais baratos.”

Para Bigucci, essas cidades ainda serão a “bola da vez”. “Há alguns anos, as grandes cidades, como São Bernardo, tinham muitos terrenos disponíveis. Agora, com a menor disponibilidade de terrenos, as empresas podem começar a migrar suas construções para as cidades menores”, afirma Bigucci.

Por Arthur Gandini - ABCD Maior
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