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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/12/2016 | Economia
Conselho Nacional de Saúde questiona MP que autoriza aumento do preço de remédios
Conselho Nacional de Saúde questiona MP que autoriza aumento do preço de remédios Conselho Nacional de Saúde avalia medida como um retrocesso. Foto: Andréa Iseki
Conselho Nacional de Saúde avalia medida como um retrocesso. Foto: Andréa Iseki
MP já está em vigor mesmo antes de ser analisada e aprovada pela Câmara e pelo Senado

O Conselho Nacional de Saúde (CNS), órgão máximo de controle social do Sistema Único de Saúde (SUS), vai debater a Medida Provisória (MP) 754/2016, publicada ontem (20) no Diário Oficial da União, que permite ao Conselho de Ministros da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) autorizar, a qualquer tempo, o aumento nos preços dos medicamentos.

As próximas reuniões do CNS estão marcadas para os dias 26 e 27 de janeiro. Serão convidados membros do governo federal e representantes da sociedade para a análise dos impactos dessa medida considerada polêmica pelos farmacêuticos.

A medida do governo de Michel Temer altera a Lei 10.742/2003, que define normas para o setor farmacêutico brasileiro. O ponto modificado da lei estabelecia que, “excepcionalmente, o Conselho de Ministros da CMED poderá autorizar um ajuste positivo de preços ou determinar um ajuste negativo em 31 de agosto de 2003, tendo como referência o preço fabricante em 31 de março de 2003.”

'Ajuste positivo ou negativo'

A medida provisória determina a possibilidade de "ajuste positivo ou negativo" dos preços dos medicamentos sem limitação temporal, eliminando a menção a uma data específica para isso dentro da Lei 10.742/2003.

O presidente do CNS, Ronald Santos, avalia a medida como um retrocesso. “Infelizmente, mais uma vez quem sairá prejudicado é o cidadão brasileiro. Acabar com as regras para esses reajustes atende apenas aos interesses do mercado”, analisou.

A Medida Provisória está em vigor desde a data de sua publicação. No entanto, para se consolidar como lei precisa ser analisada por uma comissão mista de deputados e senadores e, ainda, aprovada nos plenários da Câmara e do Senado. Se até 16 de março de 2017 não for analisada, a MP passa a trancar a pauta de votações do Congresso Nacional.

Por ABCD Maior - Rede Brasil Atual
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