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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/01/2011 | Turismo
Conheça a etiqueta local antes de fazer as malas para a Síria
Conhecer de perto uma nova cultura já desperta no viajante algumas dúvidas sobre questões de etiqueta e comportamento. Principalmente quando o destino é um país como a Síria, onde boa parte das mulheres veste burca (o véu islâmico que cobre tudo) ou o niqab (o que deixa apenas os olhos de fora).

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No caso da Síria, mulheres viajantes podem ficar tranquilas. As turistas são muito bem recebidas em seus trajes normais, e não é preciso usar burca. Tanto em Damasco como em Aleppo, as duas maiores cidades do país, mulheres podem sair sozinhas ou acompanhadas durante qualquer hora do dia e da noite. Aliás, uma dúvida recorrente delas é se podem entrar desacompanhadas no país. Sim, podem.

Alguns inconvenientes podem acontecer durante a estadia por ali, mas nada que tire o brilho da viagem. Principalmente fora de Damasco, os trajes ocidentais das mulheres podem gerar tanta curiosidade que desconhecidos podem abordar uma turista pedindo para tirar uma fotografia ao lado dela.

De qualquer maneira, demonstrar respeito aos costumes, à cultura e à religião predominante no país é sempre desejável.

Algumas dicas podem tornar a experiência mais fácil.

Na Síria, uma turista não deve estender a mão para cumprimentar um homem. A maioria retribuirá levando uma das mãos ao peito, mas ele não a estenderá. Homens e mulheres, a menos que sejam marido e mulher, pai e filha ou irmãos, não costumam se tocar. Exatamente por isso, na hora de pegar um troco dado por um homem, a viajante deve esperar que ele o coloque sobre o balcão, e aí sim pegar o dinheiro.

Nas ruas, as mulheres não devem usar shorts, vestidinhos, roupas curtas ou justas nem deixar o ombro de fora. É possível usar uma camiseta larga, mas em alguns lugares, como Aleppo, é difícil encontrar até mesmo homens com os braços nus. A maioria veste roupas largas, com mangas compridas, mesmo com o calor.

Jantar sozinha em um restaurante pode render olhares curiosos dos outros frequentadores. O jeito é não encarar ninguém, ignorar e comer tranquila.

Ao visitar uma mesquita, as viajantes precisam passar antes por uma salinha, em geral perto da entrada para turistas, para vestir uma espécie de capa que cobre do cabelo aos pés.

A questão dos banheiros pode ser um problema. Lembre-se de colocar papel higiênico na bolsa. Alguns banheiros não têm, e os hotéis costumam ser econômicos nesse aspecto. Banheiros públicos e de algumas casas são daqueles que têm só um buraco no chão. Aliás, na hora de fazer a reserva, vale certificar-se de que o hotel tem vaso sanitário.

Concorde-se ou não com a forma como a mulher é tratada no mundo árabe-muçulmano (e com a forma mais discreta como é aconselhável que você se comporte por lá), a experiência será maravilhosa. Porque o bacana de viajar é mesmo se deparar com o novo, com o desconhecido. A melhor definição é a do escritor inglês Aldous Huxley: "Viajar é descobrir que todo mundo está errado sobre os outros países".

Por Priscila Pastre-Rossi - Enviada à Síria, Folha Online
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