DATA DA PUBLICAÇÃO 21/02/2008 | Política
Congresso deve instalar hoje a CPMI dos cartões corporativos
O presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), deve ler na tarde desta quinta-feira o requerimento de criação da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos cartões corporativos. A sessão destinada à leitura estava marcada para ontem, mas foi adiada devido à morte do senador Jonas Pinheiro (DEM-MT).
O pedido de criação da CPMI foi apresentado pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP). O objetivo da comissão será investigar os gastos com os cartões corporativos do governo desde a sua criação, em 1998.
Denúncias de uso irregular do cartão já causaram a demissão da ministra Matilde Ribeiro, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, no dia 1º de fevereiro.
Depois da leitura do requerimento, os líderes partidários terão um prazo de cinco dias para indicar os deputados e senadores que participarão da CPMI. Segundo Garibaldi, se tudo correr dentro do previsto, a comissão pode começar a funcionar já na próxima semana.
Ainda existe um impasse entre a base governista e a oposição em torno da presidência e da relatoria do órgão investigativo. Pela tradição do Congresso, esses dois postos cabem aos partidos com maior representação — no caso, PT e PMDB, ambos governistas. A oposição, porém, exige um dos cargos de direção.
O vice-líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), já avisou que a saída será "radicalizar" a atuação da CPMI se não houver acordo.
O pedido de criação da CPMI foi apresentado pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP). O objetivo da comissão será investigar os gastos com os cartões corporativos do governo desde a sua criação, em 1998.
Denúncias de uso irregular do cartão já causaram a demissão da ministra Matilde Ribeiro, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, no dia 1º de fevereiro.
Depois da leitura do requerimento, os líderes partidários terão um prazo de cinco dias para indicar os deputados e senadores que participarão da CPMI. Segundo Garibaldi, se tudo correr dentro do previsto, a comissão pode começar a funcionar já na próxima semana.
Ainda existe um impasse entre a base governista e a oposição em torno da presidência e da relatoria do órgão investigativo. Pela tradição do Congresso, esses dois postos cabem aos partidos com maior representação — no caso, PT e PMDB, ambos governistas. A oposição, porém, exige um dos cargos de direção.
O vice-líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), já avisou que a saída será "radicalizar" a atuação da CPMI se não houver acordo.
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