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Final de semana esquenta no Festival de Inverno
DATA DA PUBLICAÇÃO 05/07/2010 | Cultura
Confira os destaques do primeiro fim de semana do Festival de Campos do Jordão
Orquestra residente do 41° Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, a Osesp fez o concerto de abertura do evento, anteontem à noite, no Auditório Claudio Santoro, com a presença de autoridades como o governador do Estado de São Paulo, Alberto Goldman, e o secretário de Estado da Cultura Andrea Matarazzo.

Até primeiro de agosto, o evento terá 84 concertos, em Campos do Jordão e na capital, tendo como tema "A Música e os seus diálogos". Abrangente, a lista de destaques vai da música antiga da Akademie für Alte Musik, de Berlim, ao repertório contemporâneo do Quarteto Arditti, do Reino Unido, passando por nomes como os pianistas Nelson Freire, Cristina Ortiz e Arnaldo Cohen, e a pianista Maria João Pires.

Se, nos últimos anos, a participação da Osesp não ia muito além do concerto de abertura, agora a história é bem diferente. No próximo dia 17, a orquestra se apresenta na Sala São Paulo sob a batuta do britânico Frank Shipway, com a pianista portuguesa Maria João Pires, programa repetido em Campos do Jordão no dia seguinte.

Nos dias 21 e 22, o solista é o violinista francês Gilles Apap, com regência de seu compatriota Yan Pascal Tortelier, que dirige ainda as apresentações dos dias 24 e 25, com outro cidadão da França, o violoncelista Marc Coppey.

Por fim, em 30 e 31, a orquestra fica sob o comando de Alex Klein (cotado para assumir a direção da Sinfônica Municipal de São Paulo), que chefia uma apresentação conjunta da Osesp e do grupo de música contemporânea Camerata Aberta.

Na noite de sábado, os destaques foram o flautista franco-suíço Emmanuel Pahud, 41, da Filarmônica de Berlim, e o regente uruguaio Carlos Kalmar, 52, da Sinfônica de Oregon (EUA).

Pahud porque superou a acústica notoriamente deficiente do auditório para realizar uma performance incandescente do concerto para flauta do compositor romântico alemão Carl Reinecke (1824-1910), confirmando plenamente a condição de um dos maiores nomes de seu instrumento na atualidade.

Já Kalmar teve que reger o Hino Nacional Brasileiro sem ensaio, e tendo apenas dado uma olhada na partitura pouco antes de entrar no palco, a inclusão da obra no programa foi confirmada de última hora, e o maestro, contudo, se saiu muito bem com ela.

A noite teve a abertura "O Carnaval Romano", de Berlioz, e a sétima sinfonia de Dvorák (pronuncia-se "dvórjak"), contando, ainda, com "O Livro dos Sons", que o compositor paulista Rodolfo Coelho de Souza, nascido em 1952, escreveu especialmente para a ocasião, misturando sons eletrônicos com a performance ao vivo da orquestra no palco.

Domingo

O dia seguinte foi dominado por concertos ao ar livre na Praça do Capivari. Ensolarado, o domingo teve bom público para as apresentações da Orquestra Jovem do Estado, regida por João Maurício Galindo, às 12h30, e da Orquestra Sinfônica de Sergipe, dirigida por Guilherme Mannis, às 16h.

A grande estrela do dia foi o violonista Fabio Zanon, que, com a Orquestra Jovem do Estado, fez a estreia brasileira da "Serenata para violão e orquestra" do italiano Mario Castelnuovo-Tedesco (1895-1968). Limpeza, domínio técnico, maturidade e convicção foram as marcas de um intérprete que já toca bem há muito tempo, mas agora parece estar próximo do seu auge como músico.

Por Irineu Franco Perpetuo - Colaboração para a Folha
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