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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/04/2012 | Esportes
Condenação de Neymar faz árbitros procurarem Justiça comum
Os árbitros brasileiros se cansaram de ouvir calados as ofensas que partem de dirigentes, jogadores e outros profissionais do futebol. Municiados pela decisão que, no ano passado, condenou Neymar a indenizar o juiz Sandro Meira Ricci, vão iniciar uma nova ofensiva na Justiça comum.

O sindicato que representa os árbitros profissionais de Pernambuco pretende, em 30 dias, ajuizar ação contra dirigentes do Estado.

"Existem algumas pessoas que vão a rádios e televisões e, de forma agressiva, chamam os juízes de bandidos", diz o bandeirinha e presidente do sindicato pernambucano Pedro Wanderley.

"Estamos colhendo material para resgatar o direito destes cidadãos", completa.

Aos menos três cartolas serão processados, segundo o advogado Giulliano Bozzano, ex-árbitro que largou o apito em 2010 e que representará o sindicato na Justiça.

Entre eles estarão diretores e membros da comissão técnica do Náutico, que atacaram o juiz Cláudio Mercante depois da partida contra o América-PE, em janeiro.

No confronto, válido pelo Campeonato Pernambucano, o atacante Rogério sofreu uma lesão grave após uma dividida com o lateral Maneco, do América-PE. A irritação com o árbitro se deu pelo fato de Mercante não ter expulsado o autor da falta.

"Foi uma covardia. Tem que ter cadeia. Para quem está no comando, para o árbitro. Têm que ser presos", protestou à época o ex-técnico alvirrubro Waldemar Lemos.

"As pessoas têm que respeitar o profissional", afirma Wanderley, antes de lembrar que Mercante foi absolvido pelo TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) pernambucano. "Nós temos que buscar esse reconhecimento."

Bozzano também será o responsável pelos processos que o juiz baiano Jaílson Macedo Freitas moverá contra nove pessoas, entre elas um jornalista gaúcho que teria acusado Freitas de falsificar um diploma do segundo grau para poder apitar e dirigentes do Vitória, revoltados com a derrota sofrida para o Bahia no Baiano de 2011.

Na súmula daquele jogo, o árbitro identifica o presidente do Vitória, Alexi Portela Júnior, entre os que o teriam chamado de "ladrão, tendencioso, vagabundo e safado".

"Nós estamos tendo respaldo judiciário", diz Bozzano, que no ano passado advogou em favor de Sandro Meira Ricci contra Neymar. Na ação, o santista foi condenado a indenizar o juiz em R$ 15 mil por uma mensagem publicada em seu perfil no Twitter.

"É algo que nos dá subsídio, é uma jurisprudência importante", afirma Bozzano.

Por Leonardo Lourenço, de São Paulo - Folha Online
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