DATA DA PUBLICAÇÃO 03/10/2011 | Geral
Concessionária suspeita de que pane na linha Amarela tenha sido causada por falha humana
A ViaQuatro, concessionária que administra a linha 4-Amarela do Metrô, vai investigar se o problema técnico que fez com que todas as estações do ramal amanhecessem fechadas nesta segunda-feira (3) tenha sido causado por um erro humano. Segundo o presidente da empresa, Luís Valença, a falha aconteceu durante uma atividade de manutenção programada para o fim da noite deste domingo (2).
- Vamos investigar, apurar com mais detalhes, mas há uma suspeita bastante forte de que foi uma ação humana que provocou a suspensão do sistema.
Velença explicou ainda que o problema, que aconteceu no sistema eletrônico e não mecânico, foi identificado pelo sistema de segurança de circulação. Segundo ele, automaticamente, as atividades dos trens entre as estações República e Luz foram suspensas.
- A falha atingiu apenas as estações República e Luz, mas optamos por suspender a circulação na linha toda para evitar problemas para os passageiros.
Para o presidente, esse tipo de problema não vai voltar a ocorrer porque foi decorrente de uma atividade pontual de manutenção e não de rotina.
Primeira vez
Em um ano e quatro meses de funcionamento da linha, esta foi a primeira vez que a ViaQuatro precisou optar pelo fechamento de todas as estações em decorrência de uma falha. O ramal, no entanto, inaugurado no dia 25 de maio de 2010, já teve diversos problemas.
A primeira dificuldade foi com o prazo de entrega das obras. O projeto começou em 2001 e, na época, a estimativa era de que a linha fosse concluída até 2006. No dia 12 de janeiro de 2007, já atrasada, a construção sofreu um grave acidente: a abertura de uma cratera de 80 m de profundidade onde hoje funciona a estação Pinheiros. Sete pessoas morreram no acidente e a busca dos corpos durou 13 dias.
Considerada "a mais moderna do mundo", nas palavras do presidente de Valença, a linha já apresentou um problema técnico que fez com que os usuários precisassem esperar um maior tempo para pegar os trens. O incidente aconteceu no dia 24 de junho deste ano e, segundo a concessionária, foi decorrente de uma falha na máquina de chaves - que faz a troca dos trilhos.
Logo após a extensão do horário de funcionamento das estações Luz e República, a linha não deu conta de atender à grande quantidade de passageiros. No pico da tarde do dia 26 de setembro de 2011, os túneis de interligação das estações ficaram superlotados. As baldeações entre as plataformas duraram 15 minutos.
As modernas esteiras rolantes - uma das vedetes tecnológicas da nova linha - tiveram de ser desligadas no túnel que liga a estação Consolação, da linha 2-Verde, com a estação Paulista, da linha 4-Amarela. O mesmo ocorreu com as escadas rolantes.
Testes
Durante o primeiro ano de funcionamento da linha ela operou de forma experimental, com horário reduzido, das 4h40 às 15h. Segundo Valença, o ano de testes feito pelo Metrô se deve à escolha do governo do Estado para entregar aos poucos a linha.
– Se tivéssemos inaugurado as seis estações [da primeira fase] todas juntas, não precisaria fazer testes. Eu acho que a estratégia do governo foi acertada.
Segundo Valença, os testes exaustivos foram necessários devido à alta complexidade da linha. Para o presidente do grupo, os aspectos técnicos também tiveram parte da responsabilidade no atraso da obra, que demorou mais do a linha azul, feita nos anos 60 e 70.
Em comparação com os mais recentes ramais inaugurados de metrô em Medellín (Colômbia), Santiago (Chile), Cidade do México, Paris (França) e Pequim (China), a expansão da linha Amarela do Metrô de São Paulo foi a mais lenta.
A conclusão se baseia na relação entre o tempo da obra e a extensão de trilhos de metrô entregue à população. A reportagem do R7 usou dados oficiais das páginas do setor de Transporte destas cidades.
- Vamos investigar, apurar com mais detalhes, mas há uma suspeita bastante forte de que foi uma ação humana que provocou a suspensão do sistema.
Velença explicou ainda que o problema, que aconteceu no sistema eletrônico e não mecânico, foi identificado pelo sistema de segurança de circulação. Segundo ele, automaticamente, as atividades dos trens entre as estações República e Luz foram suspensas.
- A falha atingiu apenas as estações República e Luz, mas optamos por suspender a circulação na linha toda para evitar problemas para os passageiros.
Para o presidente, esse tipo de problema não vai voltar a ocorrer porque foi decorrente de uma atividade pontual de manutenção e não de rotina.
Primeira vez
Em um ano e quatro meses de funcionamento da linha, esta foi a primeira vez que a ViaQuatro precisou optar pelo fechamento de todas as estações em decorrência de uma falha. O ramal, no entanto, inaugurado no dia 25 de maio de 2010, já teve diversos problemas.
A primeira dificuldade foi com o prazo de entrega das obras. O projeto começou em 2001 e, na época, a estimativa era de que a linha fosse concluída até 2006. No dia 12 de janeiro de 2007, já atrasada, a construção sofreu um grave acidente: a abertura de uma cratera de 80 m de profundidade onde hoje funciona a estação Pinheiros. Sete pessoas morreram no acidente e a busca dos corpos durou 13 dias.
Considerada "a mais moderna do mundo", nas palavras do presidente de Valença, a linha já apresentou um problema técnico que fez com que os usuários precisassem esperar um maior tempo para pegar os trens. O incidente aconteceu no dia 24 de junho deste ano e, segundo a concessionária, foi decorrente de uma falha na máquina de chaves - que faz a troca dos trilhos.
Logo após a extensão do horário de funcionamento das estações Luz e República, a linha não deu conta de atender à grande quantidade de passageiros. No pico da tarde do dia 26 de setembro de 2011, os túneis de interligação das estações ficaram superlotados. As baldeações entre as plataformas duraram 15 minutos.
As modernas esteiras rolantes - uma das vedetes tecnológicas da nova linha - tiveram de ser desligadas no túnel que liga a estação Consolação, da linha 2-Verde, com a estação Paulista, da linha 4-Amarela. O mesmo ocorreu com as escadas rolantes.
Testes
Durante o primeiro ano de funcionamento da linha ela operou de forma experimental, com horário reduzido, das 4h40 às 15h. Segundo Valença, o ano de testes feito pelo Metrô se deve à escolha do governo do Estado para entregar aos poucos a linha.
– Se tivéssemos inaugurado as seis estações [da primeira fase] todas juntas, não precisaria fazer testes. Eu acho que a estratégia do governo foi acertada.
Segundo Valença, os testes exaustivos foram necessários devido à alta complexidade da linha. Para o presidente do grupo, os aspectos técnicos também tiveram parte da responsabilidade no atraso da obra, que demorou mais do a linha azul, feita nos anos 60 e 70.
Em comparação com os mais recentes ramais inaugurados de metrô em Medellín (Colômbia), Santiago (Chile), Cidade do México, Paris (França) e Pequim (China), a expansão da linha Amarela do Metrô de São Paulo foi a mais lenta.
A conclusão se baseia na relação entre o tempo da obra e a extensão de trilhos de metrô entregue à população. A reportagem do R7 usou dados oficiais das páginas do setor de Transporte destas cidades.
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Geral
25/09/2018 | Golpe do ''motoboy'' é o crime da moda
25/09/2018 | Há quatro meses faltam medicamentos no SUS
25/09/2018 | Redução de pressão de água é eficaz, mas exige medidas, diz professor
As mais lidas de Geral
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda