DATA DA PUBLICAÇÃO 16/09/2012 | Informática
Computadores são infectados por vírus antes de sairem das fábricas, diz Microsoft
Criminosos virtuais avançaram na eficiência de seus ataques e agora instalam os vírus antes de os computadores deixaram as fábricas.
Segundo reportagem do "Guardian", pesquisadores da Microsoft que investigavam a venda de produtos falsificados encontraram vírus pré-instalados em 20 computadores novos que eles compraram para testes.
As máquinas continham versões piratas do Windows. A pior espécie dos arquivos maliciosos encontrada chama-se Nitol, um poderoso vírus achada em computadores na China, EUA, Rússia e Austrália.
As descobertas foram reveladas em processo da gigante de tecnologia contra um domínio registrado na China pelo empresário Peng Yong.
A companhia acusa o endereço de ser o hospedeiro do Nitol e outros 500 tipos de vírus. Peng diz desconhecer o processo e nega as acusações contra seu domínio, o 3322.org.
A investigação acabou por levantar dúvidas sobre a vulnerabilidade da cadeia de fornecedores de tecnologia quanto à segurança virtual.
Fabricantes sem tradição podem estar usando cópias falsificadas de programas para deixar as máquinas mais baratas. Combater as fraudes na cadeia de suprimentos é uma tarefa quase impossível.
Para o diretor da firma de segurança FireEye, Paul Davis, os hackers elevaram o cibercrime a um novo patamar.
"De acordo com a Microsoft, alguns vírus foram capazes de ligar remotamente a câmera ou um microfone de um computador infectado, o que cria um grande problema de espionagem para consumidores e empresas", afirma.
"Quando as pessoas compram um computador novo, elas costumam esperar uma máquina segura quando sai da caixa. O fato de os vírus estarem sendo instalados em estágio tão inicial, significa que não importa quão cuidadoso o usuário é, a atenção se torna irrelevante".
Para a Microsoft, a investigação de cibercrimes é um negócio inteligente, já que o sistema operacional Windows é usado em grande parte dos computadores ligados à internet.
Vítimas dos ataques costumam acreditar que os problemas são do Windows em vez dos vírus que não sabem estar instalados em suas máquinas, o que afeta a marca e a reputação da companhia.
Segundo reportagem do "Guardian", pesquisadores da Microsoft que investigavam a venda de produtos falsificados encontraram vírus pré-instalados em 20 computadores novos que eles compraram para testes.
As máquinas continham versões piratas do Windows. A pior espécie dos arquivos maliciosos encontrada chama-se Nitol, um poderoso vírus achada em computadores na China, EUA, Rússia e Austrália.
As descobertas foram reveladas em processo da gigante de tecnologia contra um domínio registrado na China pelo empresário Peng Yong.
A companhia acusa o endereço de ser o hospedeiro do Nitol e outros 500 tipos de vírus. Peng diz desconhecer o processo e nega as acusações contra seu domínio, o 3322.org.
A investigação acabou por levantar dúvidas sobre a vulnerabilidade da cadeia de fornecedores de tecnologia quanto à segurança virtual.
Fabricantes sem tradição podem estar usando cópias falsificadas de programas para deixar as máquinas mais baratas. Combater as fraudes na cadeia de suprimentos é uma tarefa quase impossível.
Para o diretor da firma de segurança FireEye, Paul Davis, os hackers elevaram o cibercrime a um novo patamar.
"De acordo com a Microsoft, alguns vírus foram capazes de ligar remotamente a câmera ou um microfone de um computador infectado, o que cria um grande problema de espionagem para consumidores e empresas", afirma.
"Quando as pessoas compram um computador novo, elas costumam esperar uma máquina segura quando sai da caixa. O fato de os vírus estarem sendo instalados em estágio tão inicial, significa que não importa quão cuidadoso o usuário é, a atenção se torna irrelevante".
Para a Microsoft, a investigação de cibercrimes é um negócio inteligente, já que o sistema operacional Windows é usado em grande parte dos computadores ligados à internet.
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