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Nas últimas horas antes do Natal, descontos nas lojas ficam maiores
DATA DA PUBLICAÇÃO 24/12/2015 | Economia
Compras de última hora movimentam o comércio
Compras de última hora movimentam o comércio Foto: Denis Maciel/DGABC
Foto: Denis Maciel/DGABC
Seguindo a tradição brasileira de deixar tudo para a última hora, milhares de moradores da região aproveitaram a antevéspera de Natal para garantir os presentes para a data. Shoppings e comércios de rua ficaram lotados ao longo de todo o dia. Segundo funcionários dos estabelecimentos, o movimento nesta semana aumentou de 20% a 30% na comparação com o início do mês.

A assistente administrativa Michele Araújo da Silveira, 33 anos, é uma das que aproveitaram o dia de ontem para fazer as últimas compras. “Eu saí de férias no dia 16, mas a formatura da minha filha foi no último sábado (19). Então, acabei atrasando e tive que deixar para a última hora. Eu já havia comprado alguns, mas deixei para os finais os das minhas irmãs, pois é sempre mais difícil presentear mulheres”, comenta. Apesar do atraso, ela avalia que ainda é possível encontrar boas ofertas.

“O problema de fazer as compras muito perto do Natal é que o shopping fica muito cheio. Fica difícil para estacionar e para andar com tranquilidade. Mesmo assim, percebi que está mais sossegado do que em anos anteriores”, acrescenta o engenheiro Luiz Aparecido Anhas, 52.

O músico Emerson Aita, 35, da banda de pagode Exaltasamba, já havia comprado os presentes para os familiares e amigos. “Mas como vou viajar amanhã (hoje), tive que vir comprar malas. Não deu tempo de vir antes.” Na opinião dele, os preços praticados pelo comércio estão elevados. “Mas isso já vem desde o ano passado”, pondera.

Gerente de uma loja de roupas em Santo André, Milton Costa Júnior, 38, reconhece que o faturamento neste ano será inferior ao registrado em 2014. “O movimento está bem semelhante ao do ano passado. O problema é que o pessoal está gastando menos”, compara.

Para tentar atrair mais clientes, a estratégia adotada pela gerente Carla Valentim, 31, de loja de roupas infantis, foi aplicar descontos de 5% em compras à vista. “É um diferencial, pois, no shopping, são poucos os estabelecimentos que fazem isso. É mais comum nos comércios de rua.” Até o mês passado, o preço dos produtos era reduzido nesse comércio apenas se o pagamento fosse feito em dinheiro. “Em dezembro, estendemos a promoção para os que pagam no cartão de débito”, acrescenta Carla.

Diante da recessão da economia brasileira, a gerente observa que os consumidores estão diminuindo os gastos nas compras de fim de ano. “Os presentes mais caros são para familiares mais próximos. Para pessoas mais distantes, é só uma lembrancinha e olhe lá.”

PREVISÃO - O Observatório Econômico da Universidade Metodista estima que as vendas do comércio para o Natal deste ano na região terão queda real (considerando a inflação) de 20,9%. A previsão é a de que as lojas movimentem R$ 296 milhões, mesmo desempenho de 2011. O levantamento revela que cada consumidor planeja gastar, em média, R$ 378,88 – 18,6% a menos do que em 2014. O preço planejado por presente caiu de R$ 164,50 para R$ 167,84. Apesar do aumento nominal, há redução real de 7,2%.

Por Fábio Munhoz - Diário do Grande ABC
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