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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/11/2013 | Setecidades
Compra de terreno para sem-teto sai nesta quinta-feira
Compra de terreno para sem-teto sai nesta quinta-feira Os cerca de mil barracos de madeirite erguidos na ocupação darão lugar, em dois anos, a projeto habitacional para 920 famílias Foto: Amanda Perobelli
Os cerca de mil barracos de madeirite erguidos na ocupação darão lugar, em dois anos, a projeto habitacional para 920 famílias Foto: Amanda Perobelli
Famílias deixaram o Jd. do Estádio e terão auxílio-aluguel até construção de conjunto habitacional

A compra do terreno onde funcionou por quase dois anos a ocupação Novo Pinheirinho, em Santo André, organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, deve ser selada entre a Prefeitura e o proprietário da área, Flávio Barone Pereira, nesta quinta-feira (14/11). O acordo para a compra, já apalavrado entre a Administração e proprietário, foi fundamental para que as famílias que ainda viviam no acampamento deixassem a área na sexta-feira (08/11).

Até então os sem-teto aguardavam receosos a desocupação. Ainda neste o ano o movimento descobriu que o terreno havia deixado de ser uma Zeis (Zona Especial de Interesse Social) no fim de 2012, graças a um projeto enviado pelo ex-prefeito Aidan Ravin (PTB) à Câmara. Classificado como uma área comum, o preço da terra inviabiliza a compra.

“Fechamos o preço em R$ 600 o metro quadrado. Dos R$ 76 mil por unidade que a Caixa disponibiliza no Minha Casa, Minha Vida Entidades, 15% devem ir para a compra do terreno. Para chegar ao preço que o proprietário coloca, a Prefeitura vai complementar o que faltar”, disse Zezito Alves da Silva, coordenador estadual do MTST.

PROJETO

Os cerca de mil barracos de madeirite erguidos na ocupação darão lugar, em dois anos, a projeto habitacional para 920 famílias. Dessas, 320 são do MTST e o restante representa demanda da própria Secretaria de Habitação de Santo André. Até lá, as famílias que viviam no acampamento receberão R$ 465 de auxílio-aluguel.

“As famílias ainda não conseguiram fazer o saque do auxílio-aluguel. Algumas foram provisoriamente para casas de parentes e outras alugaram este primeiro mês com dinheiro que juntaram. A data limite para o dinheiro ser liberado é dia 22 deste mês”, afirmou o coordenador.

Desocupação foi realizada na última sexta-feira

Na sexta-feira (08/11), cerca de 200 famílias que ainda viviam na ocupação Novo Pinheirinho deixaram o local. A reintegração de posse da área, expedida pela Justiça desde o início do ano, foi protelada até este mês de novembro a pedido da própria Prefeitura, que tentava negociar com o proprietário a compra da área. Até a derrubada dos barracos, o MTST organizou dezenas de manifestações na cidade, incluindo a ocupação parcial da Prefeitura em 2012.

Em 3 de março de 2012, em torno de 300 famílias sem-teto ocuparam o terreno ocioso na avenida Adriático. Em menos de uma semana a ocupação batizada de Novo Pinheirinho contava com mais de 700 famílias vivendo no terreno de aproximadamente 50 mil metros quadrados.

No auge da massificação, o acampamento chegou a receber quase 1.200 famílias. Aos poucos, algumas famílias deixaram de participar das atividades da ocupação e saíram do cadastro feito pelo movimento sem-teto.

Por Carol Scorce - ABCD Maior
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