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DATA DA PUBLICAÇÃO 06/05/2008 | Turismo
Companhias aéreas estrangeiras querem atuar mais no Brasil
Nove companhias aéreas já pediram à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para voar mais para o Brasil neste ano, com novos vôos ou novas freqüências. Entre elas, Alitalia, Korean Airlines e Tame.

O cenário de crescimento da economia brasileira e o aumento da renda estão atraindo o interesse das estrangeiras. Desde a crise da Varig, elas fizeram aumentos progressivos no número de vôos para o Brasil e, agora, novas companhias querem entrar no país. As que já operam aqui investem na diversificação de pontos de origem dos vôos.

Apesar do crescimento das operações da TAM no mercado internacional, com mais freqüências e novos destinos, as estrangeiras têm participação de 60%, de acordo com dados da Anac.

Nos cálculos da consultoria Bain & Company, quando se inclui nessa conta as rotas em que só atuam as estrangeiras, a participação das companhias brasileiras nos vôos internacionais fica em 33%. Atualmente, 36 empresas estrangeiras fazem vôos para o Brasil.

Segundo a Folha apurou, até mesmo a RyanAir, empresa de baixo custo e baixa tarifa, já teria sondado informalmente a agência para buscar informações sobre vôos para o Brasil.

"Assim como na política, não existe espaço vazio no mercado. É natural que outras empresas procurem ocupar a brecha deixada pela saída da Varig durante a crise da companhia e agora com a saída da Europa e dos EUA", afirmou Lucia Helena Salgado, economista do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

Nos últimos dias, a Taca anunciou um aumento de 29% nos vôos para o Brasil, com a criação de um vôo Rio-Lima com quatro freqüências semanais. "Estamos observando novos mercados que têm potencial no Brasil, como Porto Alegre, Manaus e a região Nordeste", afirmou Ian Gillespie, representante da companhia peruana no Brasil.

A empresa que mais explora o filão de vôos diretos a partir de diversas cidades do país é a portuguesa TAP. Segundo Mario Carvalho, diretor da TAP para o Brasil, houve um aumento de 43% nos vôos da companhia para o país em 2007.

A partir de julho, a empresa deve chegar a 67 vôos semanais entre Brasil e Europa. "Inauguramos a rota para Belo Horizonte em fevereiro. Trocamos o equipamento usado nos vôos no Nordeste de A310 para A320, o que aumentou o número de assentos disponíveis", disse.

Hoje ela voa para a Europa a partir de Brasília, Fortaleza, Natal, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Belo Horizonte. Segundo especialistas, a prática funciona melhor para empresas com foco no passageiro que viaja para fazer turismo.

No último ano, a Air France quase dobrou a oferta de vôos para o país. Atualmente faz 14 vôos semanais a partir de São Paulo e 10 do Rio de Janeiro. Na alta temporada, o número de vôos no Rio sobe para 14.

Entre as brasileiras, a TAM ocupa o primeiro lugar isolado. Segundo dados da Anac, em março ela representava 68,88% do mercado de vôos internacionais, na análise de participação de companhias nacionais. Para André Castellini, da Bain & Company, é essencial ter uma companhia de bandeira brasileira em vôos de longo curso.

"Em momentos de crise, empresas estrangeiras podem optar por reduzir vôos, e a oferta pode ficar prejudicada. É importante ter ao menos uma companhia nacional forte porque envolve geração de emprego e estratégia de atuação."

Por Janaína Lage - Folha de São Paulo
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