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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/06/2017 | Saúde e Ciência
Como evitar enjoos e tontura durante a viagem?
Como evitar enjoos e tontura durante a viagem? Foto de divulgação. (Imagem: Viva Saúde)
Foto de divulgação. (Imagem: Viva Saúde)
Segurar uma chave, cheirar limão, cheirar a palma da mão: nada disso tem comprovação científica de que evita o enjoo. Especialistas sugerem medidas mais eficazes.

Muita gente enjoa em viagem, mas por que isso acontece? Pra evitar, é bom comer antes ou viajar em jejum? O Bem Estar tirou essas dúvidas no programa desta quinta-feira (29), que teve a participação da consultora e pediatra Ana Escobar e a otorrinolaringologista Juliana Duarte.

Segurar uma chave, cheirar limão, cheirar a palma da mão... Nada disso tem comprovação científica de que evita o enjoo. Os especialistas sugerem medidas mais eficazes, como evitar álcool e refeições pesadas antes de viajar, ficar o mais parado possível, olhar algo estável como o horizonte ou fechar os olhos. Temperatura agradável e a ventilação no carro, por exemplo, também podem ajudar.

De acordo com a otorrinolaringologista, enjoo e tontura estão relacionados a várias situações. A tontura pode ocorrer após uma crise de vômito causado pelo movimento ou com origem no sistema digestivo. Quem tem problemas do labirinto, como a labirintite, pode sentir enjoo, assim como quem tem enxaqueca.

É preciso investigar a causa do vômito ou tontura e ficar alerta aos sinais como: vômito verde ou com sangue, vômito que não cessa sozinho, desmaios, alterações no nível de consciência, visão dupla, alterações de força muscular e alterações na fala.

E nada de se automedicar. Alguns medicamentos podem provocar graves efeitos colaterais. Uma das reações é a extrapiramidal, uma sensação de que você está fora do mundo. Essa reação tá na bula de remédios que têm na composição as substâncias bromoprida e metaclopramida, e acontece porque age na dopamina, responsável por manter o equilíbrio. Quem tem esse tipo de reação deve sempre avisar ao médico ou enfermeiro.

Segundo a Anvisa, 10% das pessoas têm reação extrapiramidal com essas duas substâncias. Os sintomas podem durar até 12 horas. Não há como saber com antecedência se a pessoa tem ou não suscetibilidade a ter uma reação adversa.

Por G1, São Paulo
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