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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/06/2016 | Cultura
''Como eu era antes de você'' é criticado por deficientes físicos
''Como eu era antes de você'' é criticado por deficientes físicos Cena do filme 'Como eu era antes de você' (Foto: Divulgação)
Cena do filme 'Como eu era antes de você' (Foto: Divulgação)
Fim do personagem na trama gera reações negativas nas redes sociais.

Escolha do ator Sam Claflin para o papel principal também é criticado.


O filme "Como eu era antes de você", que estreia dia 16 de junho no Brasil e é baseado no best-seller homônimo de 2012, está sendo criticado por deficientes físicos.

No filme, Emilia Clarke (da série "Game of thrones") interpreta Louisa, uma jovem contratada por uma família rica para cuidar de Will (Sam Claflin, de "Jogos vorazes"), que sofreu uma lesão medular grave e agora é tetraplégico. Ao longo de seis meses, Louisa conquista Will e os dois acabam se apaixonando.

Segundo o site da revista "The Hollywood Reporter", a escolha de Sam Claflin, um ator sem deficiência, para o papel de um deficiente físico causou reações negativas. O termo usado para isso é "cripface". No entanto, o roteiro de "Como eu era antes de você" desagradou também por outro motivo. Spoilers do filme a seguir.

Na trama, Will decide pelo suicídio assistido mesmo com as tentativas de sua mãe e de Louisa em dissuadi-lo. Por conta disso, algumas pessoas protestaram no Twitter com a hashtag #MeBeforeEuthanasia (#ComoEuEraAntesDaEutanásia, em português).

A britânica Jojo Moyes, autora do livro "Como eu era antes de você", declarou que se inspirou na história real de um jogador de rugby que escolheu se matar com a ajuda da organização Dignitas. "Nós somos uma sociedade que julga muito e você nunca sabe realmente o que se passa na mente de alguém ou quais experiências ela teve para tomar essa decisão", disse.

"A mensagem do filme é que é melhor para essa pessoa morrer do que precisar de um serviço que a ajude a viver", declarou ao site o ator Zack Weinstein, que ficou tetraplégico em 2005.

"Romantizar a covardia é realmente perpetuar um estereótipo por uma questão de abandonar as pessoas reais com deficiência que estão lutando para manter sua sanidade e meios de subsistência e não ganham oportunidades em Hollywood", afirma o ator Grant Albrecht, que sofre de uma doença que está retirando a sua capacidade de andar.

Por G1, em São Paulo
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