DATA DA PUBLICAÇÃO 10/02/2015 | Cidade
Comitê hídrico será lançado em Mauá
Grupo formado por no máximo 15 pessoas será formalizado na quinta-feira como comitê de contingência de Mauá. O objetivo é discutir possíveis soluções para a maior crise hídrica já vivenciada pela região Sudeste do País.
A ação será implantada poucos dias depois de o governo do Estado instituir, na semana passada, comissão de enfrentamento ao problema, atendendo a pedido dos prefeitos da Região Metropolitana feito ao secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Benedito Braga, em reunião no dia 28. Segundo o Executivo mauaense, é necessário engajamento maior dentro da própria cidade, envolvendo a sociedade e o poder público.
Em reunião realizada na sexta-feira, a Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá), responsável pelo abastecimento na cidade, apresentou medidas pontuais para tentar amenizar a crise em curto espaço de tempo. “Entre as ações apresentadas está intensificar o trabalho para reduzir a problemática dos vazamentos na cidade”, disse o superintendente da Arsae (Agência Reguladora dos Serviços de Água e Esgoto de Mauá), Elídio Moreira, que participou do encontro. A autarquia tem, entre outras atribuições, fiscalizar a atuação da Sama. Estiveram também na reunião representantes das secretarias municipais de Governo, Saúde, Educação e Planejamento.
Atualmente, a média de perda de água em Mauá é de 46%, maior que a brasileira – 37%. O problema é ocasionado por vazamentos visíveis, não visíveis e ligações irregulares.
Formas de expandir a conscientização dos moradores também estão na pauta do comitê. “Debatemos também algumas propostas como ampliar a sensibilização da população, difundir meios para que as pessoas reservem água, estimular o uso racional e o reaproveitamento do líquido gasto em situações menos nobres que não o consumo humano, entre outras ações. O comitê servirá como forma de amplificar essas informações pela cidade para que a sociedade se envolva e participe”, explicou Moreira.
REVEZAMENTO
Outra questão que deve ser abordada pelo comitê é o revezamento de água. Desde outubro, o abastecimento é suspenso uma vez por semana entre segunda e sexta-feira em 25 bairros do município. “Hoje se fala de aumentar esse revezamento. O diretor da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), Paulo Massato, anunciou a possibilidade de racionamento de cinco dias sem água e dois com, mas nós não temos isso definido. No comitê, vamos apresentar essa discussão de forma mais clara e se isso será efetivamente adotado em situações futura”, comentou o superintendente da Arsae.
Na terça-feira, representantes dos mais variados segmentos que foram convidados para o comitê indicarão um integrante para a composição do grupo. “Foram convidados vereadores, secretários municipais, deputados estaduais da cidade (Átila Jacomussi, do PCdoB e Vanessa Damo, do PMDB), a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), entre outras entidades”, listou.
A deputada Vanessa Damo declarou que ajudará o comitê, transmitindo dados que conseguir como parlamentar. “Assim que renovar o meu mandato, em março, vou propor a criação de uma comissão ou até mesmo de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para que se avalie as condições de abastecimento de água no Estado e contribuir com o planejamento das prefeituras do Grande ABC”, salientou.
A ação será implantada poucos dias depois de o governo do Estado instituir, na semana passada, comissão de enfrentamento ao problema, atendendo a pedido dos prefeitos da Região Metropolitana feito ao secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Benedito Braga, em reunião no dia 28. Segundo o Executivo mauaense, é necessário engajamento maior dentro da própria cidade, envolvendo a sociedade e o poder público.
Em reunião realizada na sexta-feira, a Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá), responsável pelo abastecimento na cidade, apresentou medidas pontuais para tentar amenizar a crise em curto espaço de tempo. “Entre as ações apresentadas está intensificar o trabalho para reduzir a problemática dos vazamentos na cidade”, disse o superintendente da Arsae (Agência Reguladora dos Serviços de Água e Esgoto de Mauá), Elídio Moreira, que participou do encontro. A autarquia tem, entre outras atribuições, fiscalizar a atuação da Sama. Estiveram também na reunião representantes das secretarias municipais de Governo, Saúde, Educação e Planejamento.
Atualmente, a média de perda de água em Mauá é de 46%, maior que a brasileira – 37%. O problema é ocasionado por vazamentos visíveis, não visíveis e ligações irregulares.
Formas de expandir a conscientização dos moradores também estão na pauta do comitê. “Debatemos também algumas propostas como ampliar a sensibilização da população, difundir meios para que as pessoas reservem água, estimular o uso racional e o reaproveitamento do líquido gasto em situações menos nobres que não o consumo humano, entre outras ações. O comitê servirá como forma de amplificar essas informações pela cidade para que a sociedade se envolva e participe”, explicou Moreira.
REVEZAMENTO
Outra questão que deve ser abordada pelo comitê é o revezamento de água. Desde outubro, o abastecimento é suspenso uma vez por semana entre segunda e sexta-feira em 25 bairros do município. “Hoje se fala de aumentar esse revezamento. O diretor da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), Paulo Massato, anunciou a possibilidade de racionamento de cinco dias sem água e dois com, mas nós não temos isso definido. No comitê, vamos apresentar essa discussão de forma mais clara e se isso será efetivamente adotado em situações futura”, comentou o superintendente da Arsae.
Na terça-feira, representantes dos mais variados segmentos que foram convidados para o comitê indicarão um integrante para a composição do grupo. “Foram convidados vereadores, secretários municipais, deputados estaduais da cidade (Átila Jacomussi, do PCdoB e Vanessa Damo, do PMDB), a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), entre outras entidades”, listou.
A deputada Vanessa Damo declarou que ajudará o comitê, transmitindo dados que conseguir como parlamentar. “Assim que renovar o meu mandato, em março, vou propor a criação de uma comissão ou até mesmo de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para que se avalie as condições de abastecimento de água no Estado e contribuir com o planejamento das prefeituras do Grande ABC”, salientou.
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