DATA DA PUBLICAÇÃO 19/10/2016 | Cidade
Comissão que apura denúncia contra Manoel lava as mãos e joga decisão aos vereadores
A comissão de servidores formada pela Câmara de Mauá para investigar denúncia de assédio sexual feita por uma funcionária contra o vereador Manoel Lopes (DEM) produziu relatório em que lava as mãos sobre o episódio.
Após quase quatro meses do pedido formal de desarquivamento do processo por solicitação do também vereador Luiz Alfredo dos Santos Simão (PTdoB), os funcionários públicos designados a apurar o caso concluíram que não é possível afirmar se houve assédio – mesmo com o depoimento da colaboradora. A recomendação da comissão é a de que vereadores decidam sobre a acusação.
Em 2014, o plenário optou pelo arquivamento da denúncia feita pela auxiliar de limpeza Raquel Paula de Miranda. À época, até mesmo Simão não manifestou objeção à desconsideração da reclamação da servidora.
Nos bastidores, comenta-se que o pedido de Simão para desarquivar o processo é retaliação ao fato de Manoel ser supostamente denunciante de que Simão era beneficiário irregular de área pública. O vereador do PTdoB, entretanto, nega veementemente cunho político no caso.
Apesar da recomendação da comissão de servidores, os próximos passos sobre a investigação ainda são incertos. Com a ausência do presidente Marcelo Oliveira (PT) – assumiu interinamente o Paço, com a licença do prefeito e candidato à reeleição, Donisete Braga (PT) – o vice-presidente da Câmara, Professor Betinho (PSDC), assumiu o comando da Casa. Pelo fato de integrar o mesmo grupo oposicionista ao qual Manoel integra, esperava-se que o parlamentar agilizasse o processo.
Betinho, porém, teme desgaste por liderar esse processo e tem resistido a colocar o parecer em votação, o que ele nega. “Não há nenhuma resistência. Como vereador, tenho que seguir a lei. Só não votamos porque a mesa diretora ainda não foi oficializada (sobre o fim dos trabalhos da comissão). Assim que formos comunicados pelo diretor da Câmara, colocaremos em votação”, afirmou Betinho. O Diário apurou que, embora esteja pronto, o relatório ainda está em posse dos servidores que integram a comissão.
Manoel foi reeleito no dia 2, com 2.243 votos. A partir de 2017, partirá para seu sétimo mandato consecutivo, integrando, grupo dos mais longevos parlamentares em atuação no Grande ABC. O democrata não quis comentar o assunto. A defesa do parlamentar alega que não teve acesso aos documentos.
Após quase quatro meses do pedido formal de desarquivamento do processo por solicitação do também vereador Luiz Alfredo dos Santos Simão (PTdoB), os funcionários públicos designados a apurar o caso concluíram que não é possível afirmar se houve assédio – mesmo com o depoimento da colaboradora. A recomendação da comissão é a de que vereadores decidam sobre a acusação.
Em 2014, o plenário optou pelo arquivamento da denúncia feita pela auxiliar de limpeza Raquel Paula de Miranda. À época, até mesmo Simão não manifestou objeção à desconsideração da reclamação da servidora.
Nos bastidores, comenta-se que o pedido de Simão para desarquivar o processo é retaliação ao fato de Manoel ser supostamente denunciante de que Simão era beneficiário irregular de área pública. O vereador do PTdoB, entretanto, nega veementemente cunho político no caso.
Apesar da recomendação da comissão de servidores, os próximos passos sobre a investigação ainda são incertos. Com a ausência do presidente Marcelo Oliveira (PT) – assumiu interinamente o Paço, com a licença do prefeito e candidato à reeleição, Donisete Braga (PT) – o vice-presidente da Câmara, Professor Betinho (PSDC), assumiu o comando da Casa. Pelo fato de integrar o mesmo grupo oposicionista ao qual Manoel integra, esperava-se que o parlamentar agilizasse o processo.
Betinho, porém, teme desgaste por liderar esse processo e tem resistido a colocar o parecer em votação, o que ele nega. “Não há nenhuma resistência. Como vereador, tenho que seguir a lei. Só não votamos porque a mesa diretora ainda não foi oficializada (sobre o fim dos trabalhos da comissão). Assim que formos comunicados pelo diretor da Câmara, colocaremos em votação”, afirmou Betinho. O Diário apurou que, embora esteja pronto, o relatório ainda está em posse dos servidores que integram a comissão.
Manoel foi reeleito no dia 2, com 2.243 votos. A partir de 2017, partirá para seu sétimo mandato consecutivo, integrando, grupo dos mais longevos parlamentares em atuação no Grande ABC. O democrata não quis comentar o assunto. A defesa do parlamentar alega que não teve acesso aos documentos.
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