DATA DA PUBLICAÇÃO 28/08/2007 | Setecidades
Comissão de Direitos Humanos aprova denúncia contra Orkut
A recusa da Google Brasil em fornecer ao Ministério Público Federal dados necessários à identificação de usuários envolvidos em crimes de pedofilia no Orkut foi parar na Câmara dos Deputados. Segunda-feira, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias acatou, por unanimidade, uma representação protocolada pela Safernet Brasil – ONG (Organização Não-governamental) que combate crimes eletrônicos – contra o site de relacionamentos mais acessado no País: o Orkut.
A ação é justificada com dados apresentados num relatório que revelou o número de páginas denunciadas por usuários da rede. Nos últimos 18 meses, a ONG identificou 19 mil comunidades e perfis direta ou indiretamente relacionados à pornografia infantil.
Parceria - Os dados, segundo o presidente da Safernet, Thiago Tavares, revelam a necessidade de uma parceria com a filial brasileira da empresa. A ONG quer que o Ministério da Justiça do Brasil solicite às autoridades norte-americanas auxílio e cooperação.
“A empresa deve preservar as provas, não apenas tirar as páginas do ar”, diz. As informações relativas ao conteúdo e dados de conexão dos usuários brasileiros responsáveis pela criação, manutenção e atualização das páginas denunciadas são consideradas essenciais para a investigação.
Procuradores gerais de República são favoráveis à representação. “Já está na hora da Google se responsabilizar socialmente pelo serviço que presta. Eles estão fazendo o que aqui? Só ganhando dinheiro”, pergunta o procurador Sérgio Suiama. A reportagem não encontrou a empresa para comentar o caso.
A ação é justificada com dados apresentados num relatório que revelou o número de páginas denunciadas por usuários da rede. Nos últimos 18 meses, a ONG identificou 19 mil comunidades e perfis direta ou indiretamente relacionados à pornografia infantil.
Parceria - Os dados, segundo o presidente da Safernet, Thiago Tavares, revelam a necessidade de uma parceria com a filial brasileira da empresa. A ONG quer que o Ministério da Justiça do Brasil solicite às autoridades norte-americanas auxílio e cooperação.
“A empresa deve preservar as provas, não apenas tirar as páginas do ar”, diz. As informações relativas ao conteúdo e dados de conexão dos usuários brasileiros responsáveis pela criação, manutenção e atualização das páginas denunciadas são consideradas essenciais para a investigação.
Procuradores gerais de República são favoráveis à representação. “Já está na hora da Google se responsabilizar socialmente pelo serviço que presta. Eles estão fazendo o que aqui? Só ganhando dinheiro”, pergunta o procurador Sérgio Suiama. A reportagem não encontrou a empresa para comentar o caso.
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