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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/04/2013 | Setecidades
Comgás inicia obras de gasoduto na Billings
Comgás inicia obras de gasoduto na Billings Balsa que ajudará a fixar dutos no fundo já está na represa desde quinta-feira. Foto: Adonis Guerra
Balsa que ajudará a fixar dutos no fundo já está na represa desde quinta-feira. Foto: Adonis Guerra
Intervenções na represa foram adiadas por uma semana devido ao mau tempo

Após adiar por uma semana, a Comgás (Companhia de Gás de São Paulo) iniciou as obras de instalação de 24 quilômetros de gasodutos submersos na represa Billings. Tubos e boias foram dispostos no local. A balsa que ajudará trabalhadores a fixar os dutos no fundo da represa chegou na quinta-feira (18/04). A expectativa é que a balsa contribua para que a obra, que deve durar de 15 a 18 meses, não revire os sedimentos depositados no fundo do manancial.

As obras são realizadas a partir do km 28,5 da rodovia dos Imigrantes, em São Bernardo, seguirão no sentido do km 34 da via Anchieta e depois no sentido à Usina Termoelétrica Fernando Gasparian, no Bairro da Pedreira, na Capital. No trecho já existe há mais de 20 anos uma tubulação que alimenta de gás natural a Região Metropolitana de São Paulo.

A partir das intervenções, a Comgás busca reforçar essa distribuição. A estimativa é aumentar a capacidade em 40%, o que representa 6 milhões de metros cúbicos de gás a mais por dia. O sinal verde para a obra foi dado em outubro de 2012, quando a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) emitiu a licença de instalação para o trecho aquático (24 km) e parte do trecho terrestre (2,3 km).

Cerca de 95% do gasoduto ficarão submersos na represa desde o Riacho Grande, em São Bernardo, à Pedreira, na Capital. O objetivo é interligar a cidade do ABCD à rede da Petrobras. Os outros 5% serão em trechos terrestres. O primeiro trecho cruzará a faixa da via Anchieta e o Parque Estadual Serra do Mar até atingir a margem da Billings. O outro será na saída da represa no Bairro da Pedreira, na Capital.

Danos

Para ambientalistas, a grande preocupação é que as obras movimentem os sedimentos do manancial e deixem submergir metais pesados, mercúrio e poluentes orgânicos persistentes que repousam no fundo da represa. Como compensação ambiental, a Comgás depositará R$ 475 mil para a Secretaria Estadual do Meio Ambiente.

Por Claudia Mayara - ABCD Maior
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