DATA DA PUBLICAÇÃO 26/04/2011 | Geral
Comércio informal para acelerar retirada de visto cresce ao redor do consulado americano
Cem dias, R$ 178. Esse é o tempo e o valor que o Consulado Americano exige de todo brasileiro que precisa tirar visto para viajar aos Estados Unidos. Pelo triplo do preço, no entanto, é possível furar a fila e, em duas semanas, sair do Consulado com o passaporte carimbado.
O comércio informal ao redor da unidade do Consulado em São Paulo está mais do que estabelecido. Despachantes montam escritório até em frente ao prédio oficial prometendo “visto rápido”.
Funcionários desses escritórios passeiam pela fila distribuindo sorrisos e cartões de visita entre as mais de 200 pessoas que madrugam em frente ao consulado.
Se alguém foi até lá sem preencher um dos formulários exigidos, é só sair da fila e fazer o serviço por R$ 50. Esqueceu em casa o papel que comprova o agendamento de entrevista? A impressão sai por R$ 15. E eles também dão conselhos:
- A foto é 5 X 7, fundo branco, sem óculos e com a franja penteada para trás.
Mas a principal razão para o entra e sai dos escritórios é a tentativa de furar a fila de cem dias para agendar a entrevista. Quem precisa viajar antes disso, corre para os despachantes para pedir socorro. E ele chega por R$ 600.
O despachante toma conta de tudo. Preenche o formulário, agenda a entrevista e avisa por telefone quando tudo estiver pronto, mas os documentos preenchidos só são entregues depois do pagamento. Já dentro do consulado, a paciência precisa durar até três horas.
O R7 pediu para o consulado explicar como é que esses despachantes conseguem furar a fila. Eles disseram que “acham” que os despachantes ficam pendurados na internet esperando por desistências. Até a publicação desta reportagem, ninguém respondeu às perguntas para detalhar essa explicação.
O comércio informal ao redor da unidade do Consulado em São Paulo está mais do que estabelecido. Despachantes montam escritório até em frente ao prédio oficial prometendo “visto rápido”.
Funcionários desses escritórios passeiam pela fila distribuindo sorrisos e cartões de visita entre as mais de 200 pessoas que madrugam em frente ao consulado.
Se alguém foi até lá sem preencher um dos formulários exigidos, é só sair da fila e fazer o serviço por R$ 50. Esqueceu em casa o papel que comprova o agendamento de entrevista? A impressão sai por R$ 15. E eles também dão conselhos:
- A foto é 5 X 7, fundo branco, sem óculos e com a franja penteada para trás.
Mas a principal razão para o entra e sai dos escritórios é a tentativa de furar a fila de cem dias para agendar a entrevista. Quem precisa viajar antes disso, corre para os despachantes para pedir socorro. E ele chega por R$ 600.
O despachante toma conta de tudo. Preenche o formulário, agenda a entrevista e avisa por telefone quando tudo estiver pronto, mas os documentos preenchidos só são entregues depois do pagamento. Já dentro do consulado, a paciência precisa durar até três horas.
O R7 pediu para o consulado explicar como é que esses despachantes conseguem furar a fila. Eles disseram que “acham” que os despachantes ficam pendurados na internet esperando por desistências. Até a publicação desta reportagem, ninguém respondeu às perguntas para detalhar essa explicação.
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