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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/09/2010 | Economia
Comércio eletrônico do país vende tanto quanto shoppings da Grande SP
O comércio eletrônico faturou R$ 7,8 bilhões no Brasil de janeiro a julho deste ano, um crescimento de 41,2% em comparação ao mesmo período do ano passado. Esse faturamento supera o total de vendas dos shoppings da Grande São Paulo no mesmo período, estimado em R$ 7,2 bilhões.

Os dados fazem parte de uma pesquisa da Fecomercio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) feita em parceria com a empresa e-bit, especializada em informações do comércio eletrônico. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (27).

De janeiro a julho, o faturamento do varejo na Grande São Paulo subiu para R$ 55,62 bilhões. O aumento foi de 10% sobre o mesmo período do ano anterior.

Considerando somente o comércio virtual, o setor movimentou R$ 1,25 bilhão - ou 29,3% a mais em relação aos mesmos sete meses de 2009.

Para o diretor executivo da Fecomercio, Antonio Carlos Borges, o desempenho do setor de vendas online deve continuar crescendo nos próximos anos.

As estimativas da e-bit indicam que o comércio eletrônico deve fechar 2010 com faturamento de R$ 14,3 bilhões (alta de 35% em relação ao ano anterior).

- Estima-se que o comércio eletrônico cresça na ordem de 30% ao ano e, se isso acontecer, nos próximos dois anos as vendas desse segmento tendem a superar as de lojas de departamentos e de móveis e decoração. O comércio eletrônico deixará de ser, no futuro, a nona força do varejo paulista para ficar em sétimo lugar.

Para o total do varejo na Grande São Paulo em 2010, a Fecomercio projeta um crescimento total de 7% (6,6% no varejo tradicional e 25% no eletrônico).

Nos primeiros sete meses do ano, as lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos registraram as maiores altas no varejo da Grande São Paulo, com expansão de 23,8% nas vendas em relação ao mesmo período de 2009. O setor responde por 8% das vendas no período.

Em seguida vem o setor de vestuário, tecidos e calçados, com alta de 15,7% na mesma base comparativa. Esse ramo do comércio tem 12,5% do total de negócios.

Quanto à participação, detêm maior volume de vendas os supermercados (34,1%). Aparecem em seguida na lista o comércio automotivo (17,5% de participação), as lojas de material de construção (8,8%), farmácias e perfumarias (7,9%), lojas de departamento (5%) e as de móveis e decoração (3,9%).

Considerando o faturamento, os supermercados lideram o varejo da região metropolitana, ao atingir R$ 18,98 bilhões (4,7% a mais do que no mesmo período do passado).

Por R7
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