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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/09/2014 | Setecidades
Comércio amplia desemprego na região
Comércio amplia desemprego na região Foto: Nario Barbosa/DGABC
Foto: Nario Barbosa/DGABC
O comércio foi o responsável, no mês passado, pelo aumento da taxa de desemprego no Grande ABC. O segmento fechou cerca de 9.000 postos de trabalho, contribuindo para que o índice de pessoas sem ocupação subisse pelo segundo mês seguido, chegando a 11,3% da PEA (População Economicamente Ativa, ou seja, o total dos que estão empregados ou em busca de inserção no mercado), de acordo com dados de pesquisa do Seade e do Dieese, divulgada ontem.

Em julho, esse percentual estava em 10,6%. A atual taxa nos sete municípios está no mesmo patamar da observada em toda a região metropolitana de São Paulo.

O estudo estima que a região está hoje com 157 mil desempregados, 5.000 a mais que em julho. Esse número não é maior porque houve abertura de vagas na indústria (4.000) e nos serviços (1.000).

Essa última atividade (composta por grande número de ramos, que incluem desde hospedagem e alimentação, armazenagem e transporte, área financeira até tecnologia de informação) é a que tem ajudado canalizar os empregos no Grande ABC, já que, nos últimos 12 meses, gerou 48 mil vagas. Enquanto isso, na comparação com agosto de 2013, o setor industrial ainda mostra redução de 24 mil vagas e a área comercial (somada à reparação de veículos), retração de 26 mil empregos.

O gerente de pesquisas do Seade e coordenador da PED, Alexandre Loloian, cita aspectos positivos e negativos dos resultados. Do lado preocupante está o nível baixo da ocupação no comércio e na indústria. Isso pode ser explicado, entre outros fatores, pelas restrições do crédito e os juros elevados ao consumidor e também pelas incertezas em relação aos rumos da economia, que adiam as decisões de investimentos das empresas. Um fato positivo é que o setor industrial, depois de vários meses de cortes, esboça movimento de geração de vagas nos últimos dois meses. Mesmo no ramo metalmecânico, houve abertura de postos (2.000), depois de quatro meses seguidos de eliminação.

Outros dados favoráveis são que o rendimento real (já descontada a inflação) dos ocupados em julho (para a média de R$ 2.043) está 3% acima do que era pago há um ano, e a massa de rendimentos médios (o valor pago multiplicado pelo número de empregados) é 5,7% superior.

PERSPECTIVA

Loloian avalia que “a economia não se apresenta de forma exuberante, mas nada que comprometa rendimento e massa (de renda), o que garante poder de compra”. Dessa forma, seguindo tendência já verificada em anos anteriores, com as contratações de temporários no comércio no fim do ano, é de se esperar o recuo na taxa de desemprego, assinala o gerente do Seade.

Por Leone Farias - Diário do Grande ABC
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