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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/08/2007 | Economia
Comer fora ficará 10% mais caro no próximo mês
Os consumidores do Grande ABC que têm o costume de comer fora de casa pagarão mais pela refeição a partir de setembro.

A alta prevista para os preços pode chegar a 10% em razão do encarecimento de matérias-primas, como a farinha de trigo, o leite e as carnes bovina e de frango.

Segundo o diretor social da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), Joaquim Saraiva de Almeida, até o momento os bares e restaurantes estão segurando os reajustes para não perderem clientes.

Entretanto, se o aumento dos insumos persistir, os comerciantes terão de ajustar os preços para não trabalhar no prejuízo.

“É difícil manter essa situação quando o preço médio do quilo da mussarela, por exemplo, passa de R$ 6,50 para R$ 11,50. Além disso, o custo do leite, um dos principais ingredientes para a elaboração de massas, apresentou nas últimas semanas alta de 40%”, aponta Almeida.

Pressionados também pelo aumento salarial dos funcionários, que será entre 5% e 6%, os comerciantes das sete cidades alegam ser impossível arcar com mais esse custo sem que hajam repasses aos preços ao consumidor.

Bares - Nesse sentido, os proprietários de restaurantes da região já começaram a alterar os preços de seus cardápios. Segundo o sócio do Padoveze Restaurante, Ageu Padoveze, bolos, biscoitos e lasanhas terão reajustes entre 5% e 10%.

“Em função do aumento das matérias-primas, o quilo da lasanha passará de R$ 17 para R$ 19”, diz Padoveze.

Rose Ferraioli, responsável pelo setor financeiro do restaurante Giramundo, em São Bernardo, ainda não sabe de quanto será o incremento de preços, entretanto tem certeza de que os pratos que levam carnes e massas sofrerão aumentos.

“Negociamos com os fornecedores para tentar manter os preços, mas no caso da vodca, o preço subiu quase R$ 5.

Nesse caso, substituí o produto para não ter que mexer com o bolso do consumidor”, diz Rose.

Já Alfredo Lopes, sócio do La Mazurca, em Santo André, mudou os valores das refeições que levam peixes, camarões e palmitos somente nos fins de semana e feriados. Outro aumento se deveu a mão-de-obra. “A hora-extra aos domingos exigiu repasses de 5% nos preços.”

Por Verônica Lima - Diário do Grande ABC
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