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Castelo de Sherborne guarda até cachimbos de Raleigh
DATA DA PUBLICAÇÃO 04/04/2010 | Turismo
Comece visita a Sherborne explorando a velha abadia
Para capturar a alma de Sherborne, comece explorando a velha abadia (Sherborne Abbey), de origem saxônica, onde há despojos de dois reis saxões.

Bem no centrinho da cidade, edificado com pedras de cor caramelo e forrado de vitrais, esse templo remonta ao ano 705, mas foi reconstruído e reformado algumas vezes.

Logo na entrada, do lado de fora, um curioso monumento pontilhado de estátuas alude a sir Walter Raleigh, que certamente não era nenhum santo, mas que, protestante convicto, fez preces nessa abadia.

Reviravoltas históricas

Templo dos monges beneditinos, a abadia não escapou da destruição na época do rei Henrique 8º, quando a Inglaterra rompeu com a Igreja Católica Romana, se tornou Protestante Anglicana, dando início ao período histórico da Dissolução dos Mosteiros na Inglaterra.

Discussões político-religiosas à parte, as relações entre os monges e a população de Sherborne nem sempre foram marcadas pela tolerância mútua.

É fato que, em 1437, revoltados com os religiosos, a população ateou fogo ao templo.

Mesmo assim, apesar de reconstruída várias vezes, a abadia conserva muito de seu aspecto externo original.

No interior, o mobiliário de madeira é todo entalhado com figuras religiosas. O forro abobadado do século 15 é ricamente adornado em baixo relevo.

Os oito sinos, o mais pesado com duas toneladas, que o local ganhou na era vitoriana permanecem os mesmos.

O órgão data de 1865. Já os vitrais mais antigos têm representações alusivas aos profetas e, embora tenham sido parcialmente destruídos no século 17, na Guerra Civil inglesa, foram refeitos com base nas formas que tinham no século 15.

Finda a visita à abadia, a sugestão é sucumbir ao pecado do consumismo, indo em direção ao centrinho, que fica atrás: é só passar sob o arco onde, pasme, ficava a forca de Sherborne.

Logo aparecem Cheap street, uma rua para pedestres, e as casinhas de estilo georgiano, tudor e vitoriano, onde funcionam lojinhas de antiguidades e de guloseimas, cafés, galerias de arte e butiques.

Antes de mergulhar nas compras, o bom é fazer uma pausa para o doce de frutinhas vermelhas e o café no Olivers Coffee House, na mesma Cheap street.

Logo se nota que os preços das mercadorias por ali são bem mais em conta do que os praticados em Londres, e a autenticidade dos objetos antigos (de prata, porcelana e cristal) salta aos olhos.

Às quintas e aos sábados, o centrinho de Sherborne realiza sua feirinha de ingredientes e guloseimas, o "Farmer's Market", onde não faltam alimentos orgânicos, pães integrais, vinagres artesanais e geleias.

Por Silvio Cioffi - Editor de Turismo da Folha
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