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DATA DA PUBLICAÇÃO 17/04/2009 | Cidade
Começam as perfurações no condomínio Barão de Mauá
Técnicos da Geoklock Consultoria e Engenharia Ambiental iniciaram nesta semana os trabalhos de sondagem do solo onde foi construído o condomínio Residencial Barão de Mauá, no Parque São Vicente, em Mauá. Os trabalhos consistem na perfuração do terreno para análise ambiental e monitoramento da área, contaminada por 44 substâncias tóxicas.

Representantes do Ministério Público, Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), SQG Empreendimentos, Prefeitura de Mauá, Geoklock e IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) realizaram no último dia 26 uma vistoria no condomínio. A inspeção faz parte de um estudo que apontará a necessidade de demolição do residencial.

À época, a administração mauaense informou que um plano de trabalho elaborado pela Geoklock e pelo IPT seria apresentado aos síndicos antes do início das perfurações. No entanto, de acordo com a subsíndica da segunda etapa do Barão de Mauá, Maria da Graça Pereira Silva, as perfurações foram iniciadas sem a apresentação de um projeto. "Não entregaram um laudo, apenas deixaram um informativo na área do Barão de Mauá dizendo que fariam perfurações nos condomínios", relata.

Os moradores temem que essas perfurações provoquem explosões, como a ocorrida durante a descoberta da contaminação do solo, em abril de 2000. No acidente, um operário morreu e outro ficou gravemente ferido. "Fica a preocupação de algo acontecer e infelizmente a informação que recebemos é muito escassa. Como parte interessada no assunto, acho que deveríamos ter mais explicações", afirma Maria da Graça.

A Geoklock, por sua vez, informou que os moradores foram notificados sobre os procedimentos que seriam realizados e que o informativo entregue no residencial detalhava o plano de trabalho. Além disso, a empresa garante que as operações são realizadas por técnicos especializados "para garantir a segurança".

Ainda segundo a Geoklock, as perfurações e coletas de amostras do solo devem ser concluídas dentro de 120 dias. Já o diagnóstico ambiental, que engloba o trabalho de campo, as análises químicas, avaliação dos dados e produção de relatórios, terá duração aproximada de nove meses.

A Cetesb divulgou em agosto de 2001 um estudo que apontou a presença de 44 substâncias tóxicas no solo do Barão de Mauá, entre elas o benzeno, considerado cancerígeno. Antes da construção do condomínio, o terreno abrigava um lixão de resíduos industriais da Cofap.

A contaminação foi descoberta após uma explosão na antecâmera subterrânea da caixa d''água, em abril de 2000, provocada pela alta concentração de gás metano. São consideradas rés no processo a Cofap, as construtoras Soma e SQG, a cooperativa Paulicoop e a Prefeitura de Mauá.

Por Fabiana Piasentin - Diário Online
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