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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/10/2008 | Cultura
Começa o Tim Festival
Dois cancelamentos de última hora, os do cantor e guitarrista britânico Paul Weller e da banda americana Gossip, dão uma cara meio ‘zicada' a essa sexta edição do Tim Festival, o maior festival de música do País, que começa nesta terça-feira no Ibirapuera, em São Paulo. Ainda assim, sobram bons shows entre os 28 artistas que vão se dividir, até segunda-feira, nos quatro palcos montados na Marina da Glória, no Rio, além das tendas e do auditório do Parque do Ibirapuera em São Paulo e do Teatro da Ufes, em Vitória.

É fato que o Tim perde mais sem Weller (bem mais do que pela ausência do Gossip, banda que atrai muito pelo folclórico, pelo porte avantajado de sua vocalista, Beth Ditto, do que pela novidade musical). Weller é um nome histórico do rock, antigo frontman das bandas The Jam e Style Council, e o festival fica sem um show que é referencial para quem aprecia o artesanato pop. Justamente por isso, os organizadores trabalhavam freneticamente ainda ontem para conseguir um substituto à altura.

O músico mais importante desse festival é, sem dúvida, o saxofonista americano Sonny Rollins, de 78 anos, lenda do hard-bop dos anos 1950 que - a despeito dos abusos com drogas e álcool - sobreviveu e traz seu sopro intacto a São Paulo.

Para se ter uma idéia da importância de Rollins, basta dar uma olhada nos créditos do disco de Sonny da série Ken Burns Jazz Collection e checar os músicos que tocam ali com ele - Miles Davis, Coleman Hawkins, Clifford Brown, John Coltrane, Dizzy Gillespie, entre outros. Ele se apresenta hoje, às 20h30 (ingressos esgotados) e no sábado, às 11h, de graça.

Apesar de não contar com atrações mais ‘carimbadas', as chamadas lendárias & populares (como o foram Chuck Berry, Little Richard, Brian Wilson e Kraftwerk), o festival traz apresentações que deverão firmar novas reputações entre os brasileiros, como o grupo de ciganos punks Gogol Bordello e os tão esperados shows dos britânicos Klaxons e do atual artista de hip hop nº1 da América: Kanye West.

O Gogol Bordello é um grupo multiculturalista liderado pelo ucraniano Eugene Hutz e que faz uma mistureba sonora inescapável - da música folclórica das estepes russas ao punk do The Clash. Com casa em Ipanema, no Rio de Janeiro, Hutz conhece muito bem a música brasileira e costuma brincar com maracatus e garotas vestidas com camisetas de times de futebol nacionais no palco.

Os Klaxons são um grupo de rock em formação convencional, mas cuja abordagem do rock é francamente dançável, pulsante (o que lhes valeu a inclusão no rótulo new rave). Devem tocar quatro músicas de seu segundo disco, ainda inédito, no show de São Paulo, segundo confirmou seu líder Simon Taylor-Davis.

Mas o grande show, em termos de apelo visual, é o do rapper Kanye West, Glow in the Dark. É uma ópera-rap levada ao espaço sideral pelo astro. Telões gigantes, explosões, labaredas que projetam calor na platéia, monstros espaciais, pin-ups virtuais: tudo converge na viagem megalomaníaca de West, um dos mais célebres apoiadores de Barack Obama em sua caminhada rumo à Casa Branca.

Na linha novidade da temporada, está a dupla nova-iorquina MGMT (na verdade, o grupo no palco é maior, um quinteto), sucesso no mundo todo com hits como Kids.

Os brasileiros chegam representados pelo grupo Cérebro Eletrônico, o coletivo Instituto, o projeto Música Magneta do DJ Dolores, o vocalista Marcelo Camelo, ex-Los Hermanos, e a cantora Rosa Passos.

Imbróglio - O cantor e guitarrista inglês Paul Weller cancelou na véspera sua vinda ao País, segundo seus agentes, devido a problemas de alfândega - foi negado o visto de um dos integrantes da banda que o acompanha, o pianista anglo-brasileiro Andrew John Gonçalves, de 31 anos. Nascido no Brasil e residente em Londres desde os dois anos de idade, o pianista teve o visto de trabalho em seu passaporte britânico suspenso (mesmo depois de inicialmente autorizado).

O festival informou que buscou ‘apoio político e diplomático nos dois países' para tentar a liberação, sem sucesso.

Foi tentada até a possibilidade de Gonçalves renunciar à sua nacionalidade brasileira, mas isso se revelou inócuo. Este pedido levaria de 30 a 60 dias para tramitar nas diversas instânicas, até ser publicado no Diário Oficial e transmitido de volta a Londres após a sua conclusão.

Tim Festival - De hoje a sábado. No Parque do Ibirapuera (auditório e arena) - av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, São Paulo. Tel.: 2846-6010. Ingr.: R$ 60 a R$ 250 (vendas pela www.ticketmaster.com.br; e na região, na loja AM/PM do Posto Ipiranga Gravatinha - av. Portugal, 1.756, Santo André). Informações: www.timfestival2008.com.br

Por Diário Online - AE
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