DATA DA PUBLICAÇÃO 04/03/2012 | Geral
Começa nesta segunda vistoria de equipe do Ministério Público em brinquedos do Hopi Hari
Instituição assinou TAC e Hopi Hari está fechado desde a última sexta-feira
Uma equipe chefiada pelo Ministério Público de São Paulo - e que conta com representantes do IC (Instituto de Criminalística), Corpo de Bombeiros e Crea (Conselho de Engenharia e Arquitetura) - começa a trabalhar, nesta segunda-feira (5), no Hopi Hari. O grupo fará uma série de perícias e análises no parque de diversões em Vinhedo, a 79 km de São Paulo.
A ação faz parte do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), assinado na quinta-feira (1º) pela promotora Ana Beatriz Sampaio Silva Vieira e por representantes do parque. A assinatura do TAC ocorreu no Fórum de Vinhedo uma semana após uma adolescente de 14 anos morrer ao cair de uma altura de cerca de 25 m quando estava no brinquedo.
O parque ficará fechado por dez dias, contados desde a última sexta-feira (2). Mas caso o MP julgue necessário, o fechamento poderá ser prorrogado por mais dez dias. Já o brinquedo La Tour Eiffel ficará fechado por prazo indeterminado, até que o parque apresente um plano de incremento da segurança para a atração com itens como sinalização sonora que comprove que todas as travas estão fechadas antes de o brinquedo começar a funcionar.
Cadeira de parque estava inoperante havia dez anos
Durante coletiva após a assinatura do TAC, a promotora Ana Beatriz chegou a afirmar que a cadeira do brinquedo La Tour Eiffel, do parque Hopi Hari, nunca mais será usada.
- Jamais deveria ter sido usada [a cadeira em que a adolescente estava] e o parque falhou quando não mostrou que esse assento não poderia estar funcionando.
O Ministério Público informou que, caso o Hopi Hari descumpra qualquer um dos termos do TAC será multado em R$ 95 mil diários. A promotora Ana Beatriz disse que pretende também abrir uma ação indenizatória contra o parque por ferir os direitos do consumidor.
Segundo acidente da história
Ainda de acordo com a promotora Ana Beatriz a empresa fabricante do brinquedo La Tour Eiffel, a suíça Itamin, tem 40 equipamentos iguais ao do Hopi Hari em parques temáticos espalhados pelo mundo. O primeiro acidente envolvendo um desses equipamentos aconteceu em 1999 nos Estados Unidos. Por causa desse acidente, a empresa decidiu incrementar o brinquedo com cintos de segurança. A morte da adolescente Gabriela Mishimura é o segundo acidente da história do brinquedo no mundo.
Uma equipe chefiada pelo Ministério Público de São Paulo - e que conta com representantes do IC (Instituto de Criminalística), Corpo de Bombeiros e Crea (Conselho de Engenharia e Arquitetura) - começa a trabalhar, nesta segunda-feira (5), no Hopi Hari. O grupo fará uma série de perícias e análises no parque de diversões em Vinhedo, a 79 km de São Paulo.
A ação faz parte do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), assinado na quinta-feira (1º) pela promotora Ana Beatriz Sampaio Silva Vieira e por representantes do parque. A assinatura do TAC ocorreu no Fórum de Vinhedo uma semana após uma adolescente de 14 anos morrer ao cair de uma altura de cerca de 25 m quando estava no brinquedo.
O parque ficará fechado por dez dias, contados desde a última sexta-feira (2). Mas caso o MP julgue necessário, o fechamento poderá ser prorrogado por mais dez dias. Já o brinquedo La Tour Eiffel ficará fechado por prazo indeterminado, até que o parque apresente um plano de incremento da segurança para a atração com itens como sinalização sonora que comprove que todas as travas estão fechadas antes de o brinquedo começar a funcionar.
Cadeira de parque estava inoperante havia dez anos
Durante coletiva após a assinatura do TAC, a promotora Ana Beatriz chegou a afirmar que a cadeira do brinquedo La Tour Eiffel, do parque Hopi Hari, nunca mais será usada.
- Jamais deveria ter sido usada [a cadeira em que a adolescente estava] e o parque falhou quando não mostrou que esse assento não poderia estar funcionando.
O Ministério Público informou que, caso o Hopi Hari descumpra qualquer um dos termos do TAC será multado em R$ 95 mil diários. A promotora Ana Beatriz disse que pretende também abrir uma ação indenizatória contra o parque por ferir os direitos do consumidor.
Segundo acidente da história
Ainda de acordo com a promotora Ana Beatriz a empresa fabricante do brinquedo La Tour Eiffel, a suíça Itamin, tem 40 equipamentos iguais ao do Hopi Hari em parques temáticos espalhados pelo mundo. O primeiro acidente envolvendo um desses equipamentos aconteceu em 1999 nos Estados Unidos. Por causa desse acidente, a empresa decidiu incrementar o brinquedo com cintos de segurança. A morte da adolescente Gabriela Mishimura é o segundo acidente da história do brinquedo no mundo.
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