NOTÍCIA ANTERIOR
Auricchio pede audiência com Serra sobre Nardini
PRÓXIMA NOTÍCIA
PSB de Mauá fará parte da administração de Oswaldo Dias
DATA DA PUBLICAÇÃO 27/03/2009 | Cidade
Começa estudo do solo do Residencial Barão de Mauá
Depois de quase nove anos do anúncio da contaminação do solo, começou ontem o estudo que apontará se há necessidade de demolição dos 1.700 apartamentos do condomínio Residencial Barão de Mauá, no Parque São Vicente, em Mauá. A empresa responsável pelo trabalho será a Geoklock Consultoria e Engenharia Ambiental.

Serão feitas perfurações e sondagens que criarão novos poços de monitoramento que permitirão a análise e atualização de dados da área contaminada por 44 substâncias tóxicas, entre elas o cancerígeno benzeno.

A primeira ação realizada ontem no local foi uma vistoria com representantes do Ministério Público, Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), SQG Empreendimentos, Prefeitura de Mauá, Geoklock Consultoria e Engenharia Ambiental e IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas).

A Prefeitura informou que a partir desta vistoria e de um mapeamento do local, os técnicos da Geoklock e do IPT farão um plano de trabalho que será apresentado aos síndicos. Somente após esta apresentação é que começarão as perfurações.

Cartilha - Os moradores do condomínio receberam do Ministério Público do Estado de São Paulo uma cartilha que tem como objetivo sanar dúvidas sobre o local. A promotora Rosangela Staurenghi disse que a ideia surgiu depois que a Promotoria fez um mapeamento, em maio do ano passado, e descobriu que muitos moradores tinham dúvidas. "Quem nos procurava eram os síndicos que tinham informações distorcidas. Por isso, resolvemos fazer a cartilha", explicou.

Rosangela disse ainda que não há nenhum documento que fale se há perigo no local. O presidente da APMP (Associação Paulista do Ministério Público), Washington Barra, que custeou a cartilha, disse que como a associação é privada ele não iria informar os gastos.

Para o advogado Miguel Bechara, o Ministério Público não poderia ter feito uma cartilha dessas porque ela pode servir de prova para o réu. A advogada Vivian Lima Ribeiro, do escritório Lima Ribeiro Advocacia, concorda que a cartilha pode ser usada como prova, mas ressalta que como ela surgiu dos documentos da própria ação o réu pode se beneficiar ou não. Para o presidente da comissão de direito imobiliário e urbanistico da OAB-SP, Marcelo Manhaes de Almeida, a iniciativa é positiva.

Por Vivian Costa - Diário do Grande ABC / Foto: radiozfm.com.br
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Setecidades - Clique Aqui
As últimas | Cidade
06/04/2020 | Atualização 06/04/2020 do avanço Coronavírus na região do ABC Paulista
03/02/2020 | Com um caso em Santo André, São Paulo monitora sete casos suspeitos de Coronavírus
25/09/2018 | TIM inaugura sua primeira loja em Mauá no modelo digital
As mais lidas de Cidade
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7716 dias no ar.