DATA DA PUBLICAÇÃO 30/08/2008 | Internacional
Começa a batalha de vice-presidentes na corrida para a Casa Branca
Barack Obama e John McCain realizam comícios neste sábado na Pensilvânia (leste), no momento em que a corrida para a Casa Branca se intensifica com a surpreendente escolha da governadora do Alasca, Sarah Palin, como companheira de chapa do candidato republicano.
A pergunta é como Palin, 44 anos, que praticamente não tem experiência política e que exerceu por menos de dois anos o cargo de governadora, estará à altura de Joe Biden, indicado como candidato democrata à vice-presidência, e que passou a maior parte de sua carreira de 36 anos no Senado trabalhando no Comitê de Política Externa.
O ex-candidato republicano à Presidência, Pat Buchanan, classificou a decisão de McCain como "a maior aposta da história política norte-americana".
A escolha de Palin como a segunda mulher na história dos Estados Unidos a ter a oportunidade de chegar à vice-presidência por um dos principais partidos foi vista como uma clara aposta para ganhar os seguidores descontentes da candidata derrotada nas primárias presidenciais democratas Hillary Clinton.
No entanto, o jornal The New York Times lembrou o precedente de Geraldine Ferraro, companheira de chapa do democrata Walter Mondale em 1984. "Sendo a primeira mulher candidata de um dos dois grandes partidos, ela e Walter Mondale foram derrotados entre as próprias mulheres por uma diferença de 12 pontos por Ronald Reagan e George Bush (padre)", destacou o periódico.
Amante da caça e ferrenha opositora do aborto, defensora da exploração de petróleo em áreas de proteção ambiental no Ártico do Alasca, com um filho que em breve irá ao Iraque, Palin é bem vista pelas bases conservadoras do partido, que não confiam plenamente no mais moderado McCain.
Mas, embora a jovem Palin possa compensar as desconfianças em relação à idade de McCain, que completou 72 anos na sexta-feira, também poderá destruir uma das armas mais poderosas do candidato republicano contra Obama na corrida às eleições de 4 de novembro.
"É claramente mais difícil para McCain poder criticar a experiência de Obama", disse o professor Tom Baldino, da Universidade Wilkes da Pensilvânia.
"Hoje John McCain pôs a ex-prefeita de uma cidade de 9 mil habitantes com nenhuma experiência em política externa a um passo da Presidência", disse o porta-voz da campanha de Obama, Bill Burton, em um comunicado divulgado sexta-feira.
"Sua experiência no governo consiste em menos de dois anos como governadora de seu estado escassamente povoado, mais seis anos como prefeita de Wasilla (de 8.471 habitantes)", indicou o jornal The Washington Post em um editorial. "Além disso, não tem experiência em política externa nem em segurança nacional --o que inclui o terrorismo, que McCain anuncia como o maior desafio dos Estados Unidos e do mundo".
Palin também ajudaria McCain a manter a sua imagem de inconformista: ganhou popularidade como uma combativa denunciadora da corrupção entre os republicanos do Alasca.
McCain descreveu Palin como uma companheira de fórmula que pode ajudá-lo da melhor maneira a "sacudir Washington e a fazê-lo funcionar novamente" e como "uma dedicada esposa e mãe de cinco filhos" que "compreende os problemas, as esperanças, os valores dos trabalhadores".
Os eleitores terão uma opinião melhor sobre Palin quando ela e McCain percorrerem a Pensilvânia, o Missouri e Ohio nos dias que antecedem a convenção republicana, que será realizada de 1º a 4 de setembro em St. Paul, Minnesota.
A pergunta é como Palin, 44 anos, que praticamente não tem experiência política e que exerceu por menos de dois anos o cargo de governadora, estará à altura de Joe Biden, indicado como candidato democrata à vice-presidência, e que passou a maior parte de sua carreira de 36 anos no Senado trabalhando no Comitê de Política Externa.
O ex-candidato republicano à Presidência, Pat Buchanan, classificou a decisão de McCain como "a maior aposta da história política norte-americana".
A escolha de Palin como a segunda mulher na história dos Estados Unidos a ter a oportunidade de chegar à vice-presidência por um dos principais partidos foi vista como uma clara aposta para ganhar os seguidores descontentes da candidata derrotada nas primárias presidenciais democratas Hillary Clinton.
No entanto, o jornal The New York Times lembrou o precedente de Geraldine Ferraro, companheira de chapa do democrata Walter Mondale em 1984. "Sendo a primeira mulher candidata de um dos dois grandes partidos, ela e Walter Mondale foram derrotados entre as próprias mulheres por uma diferença de 12 pontos por Ronald Reagan e George Bush (padre)", destacou o periódico.
Amante da caça e ferrenha opositora do aborto, defensora da exploração de petróleo em áreas de proteção ambiental no Ártico do Alasca, com um filho que em breve irá ao Iraque, Palin é bem vista pelas bases conservadoras do partido, que não confiam plenamente no mais moderado McCain.
Mas, embora a jovem Palin possa compensar as desconfianças em relação à idade de McCain, que completou 72 anos na sexta-feira, também poderá destruir uma das armas mais poderosas do candidato republicano contra Obama na corrida às eleições de 4 de novembro.
"É claramente mais difícil para McCain poder criticar a experiência de Obama", disse o professor Tom Baldino, da Universidade Wilkes da Pensilvânia.
"Hoje John McCain pôs a ex-prefeita de uma cidade de 9 mil habitantes com nenhuma experiência em política externa a um passo da Presidência", disse o porta-voz da campanha de Obama, Bill Burton, em um comunicado divulgado sexta-feira.
"Sua experiência no governo consiste em menos de dois anos como governadora de seu estado escassamente povoado, mais seis anos como prefeita de Wasilla (de 8.471 habitantes)", indicou o jornal The Washington Post em um editorial. "Além disso, não tem experiência em política externa nem em segurança nacional --o que inclui o terrorismo, que McCain anuncia como o maior desafio dos Estados Unidos e do mundo".
Palin também ajudaria McCain a manter a sua imagem de inconformista: ganhou popularidade como uma combativa denunciadora da corrupção entre os republicanos do Alasca.
McCain descreveu Palin como uma companheira de fórmula que pode ajudá-lo da melhor maneira a "sacudir Washington e a fazê-lo funcionar novamente" e como "uma dedicada esposa e mãe de cinco filhos" que "compreende os problemas, as esperanças, os valores dos trabalhadores".
Os eleitores terão uma opinião melhor sobre Palin quando ela e McCain percorrerem a Pensilvânia, o Missouri e Ohio nos dias que antecedem a convenção republicana, que será realizada de 1º a 4 de setembro em St. Paul, Minnesota.
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