DATA DA PUBLICAÇÃO 22/07/2014 | Setecidades
Combate a fraudes recupera 12 milhões de litros de água
Foto: Orlando Filho/DGABC
Ações executadas pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) para combater fraudes em quatro municípios do Grande ABC possibilitaram a recuperação de aproximadamente 12 milhões de litros de água entre janeiro e maio deste ano. O volume que seria desviado poderia abastecer 1.007 residências em um mês.
As medidas para detecção das irregularidades foram feitas em São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. As demais cidades não são atendidas pela Sabesp, pois possuem companhias municipais responsáveis pelo serviço de água e esgoto. Se somados todos os municípios sob responsabilidade da companhia na Grande São Paulo e na região de Bragança Paulista, o volume recuperado no período chega a pouco mais de 1 bilhão de litros.
O superintendente da Unidade de Negócios Sul da Sabesp, Roberval Tavares de Souza, afirma que a maior parte das fraudes confirmadas ocorre em comércios. “Cerca de 70% estão em estabelecimentos comerciais. Por terem tarifas mais altas, querem reduzir o consumo”, comenta. A maioria dos golpes são feitos por meio de adulterações no hidrômetro – equipamento de propriedade da Sabesp responsável pela medição do volume de água utilizado.
Souza explica que o processo de investigação da irregularidade começa quando há queda significativa no consumo de um cliente em relação à média mensal. “Nesse caso, verificamos se houve algo que motivou a redução, como o esvaziamento da casa ou diminuição do número de moradores.” Se não houver justificativa plausível, técnico de atendimento externo irá ao imóvel fazer leitura do hidrômetro.
Após constatada e comprovada a fraude, é cobrado valor retroativo ao mês em que a conta foi reduzida sem explicação. O cálculo do valor é feito com base na média de gastos anteriores. “Em casos mais extremos, quando o cliente se recusa a pagar, é feito boletim de ocorrência por furto de água”, assegura.
Segundo Souza, os hidrômetros da Sabesp têm média de cinco anos de utilização e são substituídos frequentemente por aparelhos que dificultam as adulterações.
REDUÇÃO DE PERDAS
Neste mês, a Sabesp iniciou obras do Reágua (Programa Estadual de Apoio à Recuperação de Água) em São Bernardo. As ações irão custar R$ 58 milhões e têm como meta reduzir de 29% para 25% a perda de água na cidade até o fim do ano que vem. Além de combater as fraudes, também serão feitas intervenções para diminuir os vazamentos. Se a meta for atingida, o desperdício terá queda de 405 litros para 367 litros por ligação ao dia. Até 2018, a Sabesp tem como objetivo deixar a perda de água em patamar de 17% a 19% nas cidades atendidas na região, índice considerado aceitável pela companhia.
As medidas para detecção das irregularidades foram feitas em São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. As demais cidades não são atendidas pela Sabesp, pois possuem companhias municipais responsáveis pelo serviço de água e esgoto. Se somados todos os municípios sob responsabilidade da companhia na Grande São Paulo e na região de Bragança Paulista, o volume recuperado no período chega a pouco mais de 1 bilhão de litros.
O superintendente da Unidade de Negócios Sul da Sabesp, Roberval Tavares de Souza, afirma que a maior parte das fraudes confirmadas ocorre em comércios. “Cerca de 70% estão em estabelecimentos comerciais. Por terem tarifas mais altas, querem reduzir o consumo”, comenta. A maioria dos golpes são feitos por meio de adulterações no hidrômetro – equipamento de propriedade da Sabesp responsável pela medição do volume de água utilizado.
Souza explica que o processo de investigação da irregularidade começa quando há queda significativa no consumo de um cliente em relação à média mensal. “Nesse caso, verificamos se houve algo que motivou a redução, como o esvaziamento da casa ou diminuição do número de moradores.” Se não houver justificativa plausível, técnico de atendimento externo irá ao imóvel fazer leitura do hidrômetro.
Após constatada e comprovada a fraude, é cobrado valor retroativo ao mês em que a conta foi reduzida sem explicação. O cálculo do valor é feito com base na média de gastos anteriores. “Em casos mais extremos, quando o cliente se recusa a pagar, é feito boletim de ocorrência por furto de água”, assegura.
Segundo Souza, os hidrômetros da Sabesp têm média de cinco anos de utilização e são substituídos frequentemente por aparelhos que dificultam as adulterações.
REDUÇÃO DE PERDAS
Neste mês, a Sabesp iniciou obras do Reágua (Programa Estadual de Apoio à Recuperação de Água) em São Bernardo. As ações irão custar R$ 58 milhões e têm como meta reduzir de 29% para 25% a perda de água na cidade até o fim do ano que vem. Além de combater as fraudes, também serão feitas intervenções para diminuir os vazamentos. Se a meta for atingida, o desperdício terá queda de 405 litros para 367 litros por ligação ao dia. Até 2018, a Sabesp tem como objetivo deixar a perda de água em patamar de 17% a 19% nas cidades atendidas na região, índice considerado aceitável pela companhia.
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