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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/10/2009 | Setecidades
Combate à dengue não deve ter reforço na região
As prefeituras do Grande ABC não preveem intensificar as ações de combate à dengue nos próximos meses, apesar da aproximação do período em que o mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, se reproduz com mais rapidez.

Até o final desta semana, as administrações municipais devem receber ofício da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) da Secretaria de Estado da Saúde pedindo empenho no combate à doença durante o mês de novembro.

Com a chegada da primavera e do verão, as temperaturas e a oferta de água parada aumentam. Este cenário faz com que o período de reprodução do Aedes aegypti reduza de 15 para cinco dias, em média, segundo especialistas.

Entre janeiro e agosto, o Grande ABC não registrou casos autóctones da doença, o que significa que ninguém foi infectado na região. Os 37 moradores que tiveram dengue no período foram picados pelo mosquito em outras cidades ou Estados.

Em 2007, foram 98 casos autóctones, segundo estatísticas do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo. Em 2008, foram apenas três casos.

Com 13 moradores infectados, Santo André é a cidade da região com maior incidência da dengue neste ano, seguida por São Bernardo (dez), Diadema (nove), e Mauá (dois). São Caetano, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra registraram um caso cada uma.

Prevenção - Cinco municípios relataram que mantêm programas contra a dengue o ano inteiro. Em Santo André, 297 pessoas trabalham no combate à doença por meio de visitas a residências, bloqueio de criadouros, pesquisas e atividades educacionais. Vila Palmares e Vila Metalúrgica recebem mais atenção.

Além de uma equipe que visita casas diariamente, São Bernardo disponibiliza tampas provisórias para caixas d''água abertas. O município, que monitora 50 pontos considerados estratégicos, recebe denúncias pelo telefone 0800-19-55-65.

Em São Caetano, 16 agentes trabalham no combate à dengue. A cada 15 dias, são vistoriados borracharias, terrenos vazios e parques. No Jardim São Caetano, bairro considerado mais crítico para proliferação do inseto, cerca de 70% dos moradores recusam a fiscalização.

Diadema afirma empregar 274 agentes em operações permanentes de conscientização da população e de combate a criadouros. Ribeirão Pires tem o telefone 4824-3748 para receber denúncias de focos. O município afirma fazer vistorias constantes em ferros-velhos e cemitério.

Rio Grande da Serra informou que o calendário de combate à doença segue as operações dos governos estadual e federal. Mauá não respondeu ao Diário.

Para o infectologista Hélio Bacha, do hospital Albert Einstein, a intensificação da prevenção no final do ano seria "justificada e oportuna", já que a chegada do calor e das chuvas faz com que a reprodução do aconteça mais facilmente.

A Secretaria de Estado da Saúde prevê, em novembro, campanha educativa e intensificação de vistorias em casas e terrenos. "Não é porque os municípios do Grande ABC não tiveram casos autóctones até agora que eles não vão ter ao longo do ano", diz o diretor da Sucen da Grande São Paulo, Agnaldo Duarte.

Por Tiago Dantas - Diário do Grande ABC
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