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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/10/2011 | Economia
Com trabalho temporário, jovem diz que passou a gostar de Natal
Com trabalho temporário, jovem diz que passou a gostar de Natal Magalhães entrou tanto no clima de Natal que cogita ser papai noel no futuro (Foto: Raul Zito/G1)
Magalhães entrou tanto no clima de Natal que cogita ser papai noel no futuro (Foto: Raul Zito/G1)
O auxiliar de produção Renan Santos Lima Magalhães, de 18 anos, nunca se interessou por Natal, mas o trabalho temporário na Cipolatti, empresa de decoração natalina, localizada em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, fez com que ele entrasse no clima da data mais cedo. “Estou vivendo o Natal há mais de dois meses. Nunca me interessei e agora estou pensando em montar árvore em casa. Vou ligar a TV e ver orgulhoso o que eu ajudei a montar.”

O jovem conta que trabalhou como chaveiro por 6 meses, depois em um restaurante por quase 1 ano, como entregador, mas foi na fábrica de decoração para shoppings e prédios comercias que se encontrou como profissional, afirma. Magalhães afirma que gostou tanto do ramo que cogita no futuro tentar trabalhar como papai noel.

Ele atua na produção das árvores de Natal e diz que o trabalho manual que fez como chaveiro ajuda no emprego atual. “Tem que ter mão leve”, comenta. Morador de Taboão da Serra, Magalhães começou na fábrica em julho em um contrato de 45 dias, que já foi renovado. “Você sabe que o contrato vai acabar, aí começa a pensar que tem que procurar outra coisa, mas a cabeça tem que estar no trabalho, porque quero ser efetivado”, diz.

O auxiliar de produção conta que ficou sabendo da vaga por uma amiga de sua mãe. Foi até o local e deixou o currículo, foi chamado para a entrevista e conseguiu o trabalho. Ele diz que, se não conseguir ser efetivado em novembro, tentará outro emprego temporário ou até um fixo e pretende terminar o ensino médio. “É difícil eu ficar desempregado porque peço ajuda para todo mundo que conheço”.

Primeira vez como temporária
Em seu primeiro emprego temporário, Ana Paula Ribeiro Circunsção, de 26 anos, quer mostrar para a filha o resultado de seu trabalho na fábrica de decoração natalina. “Você passeia pelo shopping enfeitado e não imagina o tanto de gente que trabalhou naqueles enfeites. Vou levar minha filha para ela ver as coisas que fiz”, planeja.

Ana Paula, que também vive em Taboão, está na fábrica desde agosto, no setor de decoração, em que mexe com ursos de pelúcia, guirlanda, bolas e bonecos de lata. A auxiliar de produção já foi vendedora, operadora de caixa e trabalhou com comunicação visual fazendo banners, sites e anúncios. Seu sonho é fazer faculdade de publicidade. “É bom diversificar os ramos de atividade, e o trabalho temporário é um meio para atingir um objetivo maior” diz.

Ana Paula conta que espera ser efetivada na fábrica, mas se isso não acontecer, ela tentará emprego temporário como vendedora ainda neste ano. "Dá noção de trabalho em grupo, aqui não tem briga, ninguém quer passar a perna em ninguém, parece que estou aqui há anos, peguei amizade com muita gente.”

Empolgada com o trabalho
Elaine Santos Pereira, de 26 anos, mexe com luzes, bolas, estrelas e árvores de Natal desde o dia 5 de setembro. “Achei um trabalho diferente, aprendo coisas novas, é legal trabalhar com Natal, com decoração, agora aprendi a decorar a minha casa e a dos outros também”, diz.

Ela diz que gosta de estar nessa rotina de temporária e quer ter um bom desempenho para ser efetivada. Seu sonho é ser técnica de segurança do trabalho e ela quer usar o que ganhar na fábrica para bancar seu curso. Elaine trabalhou anteriormente como temporária em uma indústria de embalagens por seis meses, de outubro a abril deste ano, e chegou a ser efetivada, mas, como a produção caiu, acabou dispensada. Depois trabalhou cinco meses faendo faxina.

Moradora de Itapecerica da Serra, a auxiliar de produção ficou sabendo da vaga por uma vizinha. “Aqui a união da equipe é muito grande, estou empolgada”, diz.

Por Marta Cavallini - G1, em São Paulo
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