DATA DA PUBLICAÇÃO 13/06/2014 | Cidade
Com PTdoB, governo inicia desarticulação de G-11 em Mauá
Donisete Braga oficializa partido no secretariado com discurso de aliança para 2016 e esvazia base dissidente
O prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), oficializou nesta quinta-feira (12/06) a entrada do PTdoB no governo com a posse de José Stella Junior (PTdoB), ex-chefe de gabinete do vereador licenciado Alberto Betão Pereira Justino (PTdoB), no comando da Secretaria de Segurança Alimentar. A mudança no secretariado deu início ao processo de implosão do G-11, grupo de 11 vereadores dissidentes ao Paço. O petista promoveu mais duas alterações na configuração do primeiro escalão.
Junior assumiu a Secretaria de Segurança Alimentar no lugar de Marcos Filório, que passou a gerenciar a Pasta de Relações Institucionais com o retorno de Rômulo Fernandes (PT), suplente à vereança pela eleição municipal de 2012, ao Legislativo. O petista ocupa, a partir da próxima semana, a cadeira de vereador deixada por Luiz Alfredo Simão (PSB), designado por Donisete para chefiar a Secretaria de Habitação.
A inclusão do PTdoB ao governo beneficiou o grupo político de Chiquinho do Zaíra (PTdoB), principal líder do G-11. Justamente o espaço na máquina pública era um dos focos da ala dissidente, que protagonizou uma queda de braço com a base aliada de Donisete nos últimos meses, principalmente referente às votações da Luos (Lei de Uso e Ocupação do Solo) e Códigos de Obras, estagnados desde novembro no Parlamento até a aprovação definitiva na última terça-feira (10/06).
Durante a cerimônia de posse dos novos secretários, Donisete enfatizou respeito aos 23 vereadores, evitando discernir o G-11 do restante dos parlamentares, e classificou as divergências como “normais” entre o Executivo e Legislativo. No entanto, o chefe do Executivo não escondeu a possibilidade de uma aliança duradoura com o grupo político de Chiquinho, que acompanhou junto com Betão, no gabinete do prefeito, a posse de Junior no primeiro escalão do governo.
“O PTdoB me ajudou no segundo turno (da eleição municipal de 2012) e tivemos um processo de maturação. É natural quando há cobrança partidárias para participar do governo e não há problema em sermos flexíveis para estarmos juntos. As composições são feitas no sentido da representação dos partidos e da governabilidade. Seguramente, o governo estando bem, por que o PTdoB não estará conosco em 2016? É tudo um ciclo trabalhado no dia a dia”, disse o prefeito.
Interlocutores do governo acreditam no enfraquecimento gradual do G-11, que lançou o vereador Edgard Grecco (Pros) à presidência da Câmara para o biênio 2015-2016, na sucessão de Paulo Suares (PT). Devido à renúncia de Hélcio Silva (PT) ao cargo de vice-prefeito para assumir o posto de deputado federal em dezembro, o chefe do Legislativo ganhou maior peso político em Mauá, uma vez que tem o direito de substituir o prefeito em caso de afastamento.
Com a dança das cadeiras no primeiro escalão, o PSB e o PTdoB também ganharam força na indicação para o cargo de vice-prefeito na chapa pela reeleição de Donisete em 2016. Além de Simão, os socialistas têm a Secretaria de Segurança Urbana, sob tutela de Carlos Tomaz, presidente da legenda em Mauá. Outra agremiação que flerta composição com petista é o PCdoB, do pré-candidato a deputado estadual Atila Jacomussi, aliado desde o segundo turno do pleito municipal.
Donisete admitiu que os partidos ganham força para indicar nomes para o posto de vice-prefeito em um próximo mandato, fato inédito no PT mauaense, que sempre disputou a eleição majoritária com chapa pura. “É muito natural que possa haver esses objetivos, uma vez que a lacuna (de vice-prefeito) está em aberto. Mas está muito cedo para falarmos de 2016, uma vez que nem passamos por 2014”, despistou.
O prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), oficializou nesta quinta-feira (12/06) a entrada do PTdoB no governo com a posse de José Stella Junior (PTdoB), ex-chefe de gabinete do vereador licenciado Alberto Betão Pereira Justino (PTdoB), no comando da Secretaria de Segurança Alimentar. A mudança no secretariado deu início ao processo de implosão do G-11, grupo de 11 vereadores dissidentes ao Paço. O petista promoveu mais duas alterações na configuração do primeiro escalão.
Junior assumiu a Secretaria de Segurança Alimentar no lugar de Marcos Filório, que passou a gerenciar a Pasta de Relações Institucionais com o retorno de Rômulo Fernandes (PT), suplente à vereança pela eleição municipal de 2012, ao Legislativo. O petista ocupa, a partir da próxima semana, a cadeira de vereador deixada por Luiz Alfredo Simão (PSB), designado por Donisete para chefiar a Secretaria de Habitação.
A inclusão do PTdoB ao governo beneficiou o grupo político de Chiquinho do Zaíra (PTdoB), principal líder do G-11. Justamente o espaço na máquina pública era um dos focos da ala dissidente, que protagonizou uma queda de braço com a base aliada de Donisete nos últimos meses, principalmente referente às votações da Luos (Lei de Uso e Ocupação do Solo) e Códigos de Obras, estagnados desde novembro no Parlamento até a aprovação definitiva na última terça-feira (10/06).
Durante a cerimônia de posse dos novos secretários, Donisete enfatizou respeito aos 23 vereadores, evitando discernir o G-11 do restante dos parlamentares, e classificou as divergências como “normais” entre o Executivo e Legislativo. No entanto, o chefe do Executivo não escondeu a possibilidade de uma aliança duradoura com o grupo político de Chiquinho, que acompanhou junto com Betão, no gabinete do prefeito, a posse de Junior no primeiro escalão do governo.
“O PTdoB me ajudou no segundo turno (da eleição municipal de 2012) e tivemos um processo de maturação. É natural quando há cobrança partidárias para participar do governo e não há problema em sermos flexíveis para estarmos juntos. As composições são feitas no sentido da representação dos partidos e da governabilidade. Seguramente, o governo estando bem, por que o PTdoB não estará conosco em 2016? É tudo um ciclo trabalhado no dia a dia”, disse o prefeito.
Interlocutores do governo acreditam no enfraquecimento gradual do G-11, que lançou o vereador Edgard Grecco (Pros) à presidência da Câmara para o biênio 2015-2016, na sucessão de Paulo Suares (PT). Devido à renúncia de Hélcio Silva (PT) ao cargo de vice-prefeito para assumir o posto de deputado federal em dezembro, o chefe do Legislativo ganhou maior peso político em Mauá, uma vez que tem o direito de substituir o prefeito em caso de afastamento.
Com a dança das cadeiras no primeiro escalão, o PSB e o PTdoB também ganharam força na indicação para o cargo de vice-prefeito na chapa pela reeleição de Donisete em 2016. Além de Simão, os socialistas têm a Secretaria de Segurança Urbana, sob tutela de Carlos Tomaz, presidente da legenda em Mauá. Outra agremiação que flerta composição com petista é o PCdoB, do pré-candidato a deputado estadual Atila Jacomussi, aliado desde o segundo turno do pleito municipal.
Donisete admitiu que os partidos ganham força para indicar nomes para o posto de vice-prefeito em um próximo mandato, fato inédito no PT mauaense, que sempre disputou a eleição majoritária com chapa pura. “É muito natural que possa haver esses objetivos, uma vez que a lacuna (de vice-prefeito) está em aberto. Mas está muito cedo para falarmos de 2016, uma vez que nem passamos por 2014”, despistou.
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