DATA DA PUBLICAÇÃO 15/08/2012 | Esportes
Com pior público desde 2002, Palmeiras cogita abandonar Barueri
SPFW 2012 Nem a empolgação com a conquista da Copa do Brasil, o maior título do clube desde a Libertadores-99, tem feito a torcida do Palmeiras encarar periodicamente os 30 km entre São Paulo e Barueri.
Mal das pernas do Brasileiro e dentro da zona de rebaixamento, o time foi abandonado por seus apoiadores.
A equipe, que hoje recebe o Flamengo às 21h50 em busca da quarta vitória na competição, ostenta sua pior média de público como mandante no Nacional em 11 anos.
Nas oito partidas em que atuou em casa no torneio, o Palmeiras atraiu em média 7.140 torcedores pagantes.
É bem menos do que as 13.726 pessoas que foram em média aos oito jogos inaugurais da campanha do rebaixamento, em 2002, ou que os 18.522 apoiadores que acompanharam depois a Série B.
A queda de 2011 para 2012 é brusca. No mesmo período do campeonato passado, o Palmeiras tinha mais do que o dobro de público: 15.215.
Os estádios da Série A estão mais vazios neste ano. Só que a redução de torcedores como um todo em relação à edição anterior (8,8%, de 13.228 para 12.069 pagantes) é bem menos expressiva que a dos palmeirenses (53,1%).
"É mais complicado jogar assim. Quando você tem os torcedores te incentivando, ajuda bastante, deixa o outro time nervoso. Mas, quando o estádio está vazio, fica um pouco estranho para quem está jogando dentro de casa", declara o atacante Obina.
O abandono dos torcedores preocupa a diretoria. A ponto de a partida de hoje poder marcar a despedida do Palmeiras da Arena Barueri.
O clube estuda voltar ao Pacaembu, onde disputou os dois primeiros jogos como mandante no Nacional --teve média de 8.103 pagantes.
"É um assunto que estamos discutindo, mas ainda não existe nada de conclusivo. O fato é que estamos sem estádio, o que acaba sempre causando problemas", afirmou o vice Roberto Frizzo.
Para alguns dirigentes, insistir na Arena Barueri tem prejudicado o Palmeiras esportivamente. Alegam que, vazio, o estádio deixa de funcionar como um caldeirão.
Outros, porém, lembram que Luiz Felipe Scolari e os jogadores adotaram o local como casa. Foi lá que o Palmeiras jogou na Copa do Brasil. Além disso, o lado financeiro pesa a favor de Barueri.
Atuar na arena custa pouco, cerca de 2% da arrecadação da partida. A taxa paga pelo aluguel do Pacaembu é pelo menos sete vezes maior.
As novidades da convocação para a partida de hoje são a volta de Valdivia, desfalque nos últimos seis jogos por problemas físicos, e a ausência do volante João Vitor.
Ontem, a diretoria confirmou que um dos jogadores do elenco teve uma falta disciplinar e será punido. Esse atleta chegou ao treino da tarde de anteontem sob efeito de álcool e foi barrado da sessão.
PALMEIRAS
Bruno; Artur, Thiago Heleno, Maurício Ramos e Juninho; Henrique, Marcos Assunção, Patrik (Fernandinho) e Valdivia; Obina e Barcos
T.: Luiz Felipe Scolari
FLAMENGO
Felipe; Léo Moura, Welinton, Marllon e Ramón; Luiz Antônio, Renato Abreu, Ibson e Thomas; Negueba e Vágner Love
T.: Dorival Júnior
Estádio: Arena Barueri Horário: 21h50
Árbitro: Célio Amorim (SC)
Mal das pernas do Brasileiro e dentro da zona de rebaixamento, o time foi abandonado por seus apoiadores.
A equipe, que hoje recebe o Flamengo às 21h50 em busca da quarta vitória na competição, ostenta sua pior média de público como mandante no Nacional em 11 anos.
Nas oito partidas em que atuou em casa no torneio, o Palmeiras atraiu em média 7.140 torcedores pagantes.
É bem menos do que as 13.726 pessoas que foram em média aos oito jogos inaugurais da campanha do rebaixamento, em 2002, ou que os 18.522 apoiadores que acompanharam depois a Série B.
A queda de 2011 para 2012 é brusca. No mesmo período do campeonato passado, o Palmeiras tinha mais do que o dobro de público: 15.215.
Os estádios da Série A estão mais vazios neste ano. Só que a redução de torcedores como um todo em relação à edição anterior (8,8%, de 13.228 para 12.069 pagantes) é bem menos expressiva que a dos palmeirenses (53,1%).
"É mais complicado jogar assim. Quando você tem os torcedores te incentivando, ajuda bastante, deixa o outro time nervoso. Mas, quando o estádio está vazio, fica um pouco estranho para quem está jogando dentro de casa", declara o atacante Obina.
O abandono dos torcedores preocupa a diretoria. A ponto de a partida de hoje poder marcar a despedida do Palmeiras da Arena Barueri.
O clube estuda voltar ao Pacaembu, onde disputou os dois primeiros jogos como mandante no Nacional --teve média de 8.103 pagantes.
"É um assunto que estamos discutindo, mas ainda não existe nada de conclusivo. O fato é que estamos sem estádio, o que acaba sempre causando problemas", afirmou o vice Roberto Frizzo.
Para alguns dirigentes, insistir na Arena Barueri tem prejudicado o Palmeiras esportivamente. Alegam que, vazio, o estádio deixa de funcionar como um caldeirão.
Outros, porém, lembram que Luiz Felipe Scolari e os jogadores adotaram o local como casa. Foi lá que o Palmeiras jogou na Copa do Brasil. Além disso, o lado financeiro pesa a favor de Barueri.
Atuar na arena custa pouco, cerca de 2% da arrecadação da partida. A taxa paga pelo aluguel do Pacaembu é pelo menos sete vezes maior.
As novidades da convocação para a partida de hoje são a volta de Valdivia, desfalque nos últimos seis jogos por problemas físicos, e a ausência do volante João Vitor.
Ontem, a diretoria confirmou que um dos jogadores do elenco teve uma falta disciplinar e será punido. Esse atleta chegou ao treino da tarde de anteontem sob efeito de álcool e foi barrado da sessão.
PALMEIRAS
Bruno; Artur, Thiago Heleno, Maurício Ramos e Juninho; Henrique, Marcos Assunção, Patrik (Fernandinho) e Valdivia; Obina e Barcos
T.: Luiz Felipe Scolari
FLAMENGO
Felipe; Léo Moura, Welinton, Marllon e Ramón; Luiz Antônio, Renato Abreu, Ibson e Thomas; Negueba e Vágner Love
T.: Dorival Júnior
Estádio: Arena Barueri Horário: 21h50
Árbitro: Célio Amorim (SC)
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