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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/06/2017 | Turismo
Com pânico de voar, mas louco por viagens, brasileiro cria site sobre medo de avião
Com pânico de voar, mas louco por viagens, brasileiro cria site sobre medo de avião Salvatore Carrozzo adora fazer turismo e se informar sobre aviação, mas tem pânico de voar (Foto: Arquivo pessoal/Salvatore Carrozzo)
Salvatore Carrozzo adora fazer turismo e se informar sobre aviação, mas tem pânico de voar (Foto: Arquivo pessoal/Salvatore Carrozzo)
Apaixonado por aviação e turismo desde pequeno, jornalista tenta lidar com fobia que começou em 2010 e agora escreve sobre o tema.

Apaixonado por viagens e aviação, mas com pânico de voar, o jornalista Salvatore Carrozzo resolveu encarar essa grande contradição de sua vida e começar a escrever sobre ela. Surgiu assim o Rivotravel, um site que mistura textos sobre medo de avião, turismo e aviação.

Baiano, filho de um italiano com uma suíça, Salvatore viaja muito desde criança. Também adora o universo da aviação “desde que se entende por gente”: teve coleção de revistas temáticas e miniaturas de aviões – alguns ele guarda até hoje –, ia com frequência ao aeroporto para ver as decolagens e lia muito (ainda lê) sobre o assunto.

“Toda vez que passava um avião perto de casa, eu largava tudo o que estava fazendo para ficar olhando e batendo continência, como forma de respeito, admiração”, lembra.

Meu coração parece que vai sair pela boca. Vou para o aeroporto suando frio. No check-in bate vontade de desistir, dizer para a moça: ‘Não vai dar para ir, coloca outra pessoa no meu lugar'

Na infância e adolescência, sonhava em ser piloto de avião comercial. Aos 21 anos, na universidade, pensou em desistir do curso para seguir esse caminho. “Graças a Deus não fui em frente. Um piloto com pânico de voar seria complicado”, ri.

Durante muito tempo, não teve nenhum medo de voar. O pânico começou numa viagem específica, em 2010, quando foi com os pais para a Itália e pegaram um voo interno em um avião antigo, que chacoalhou muito durante o pouso.

Em seguida, a família voltou para o Brasil e Salvatore ficou na Europa. Foi a última vez que viu o pai vivo: ele sofria de um câncer de pulmão e morreu depois dessa viagem. “Acho que naquele momento meu cérebro passou a atrelar aviação e viagens com morte”, avalia.

Suor, palpitações e ansiedade

A partir daí, Salvatore nunca mais viajou tranquilo. Ele conta que a ansiedade começa bem antes da viagem. Na véspera, já não consegue dormir. “Meu coração parece que vai sair pela boca. Vou para o aeroporto como um condenado vai para o calvário, suando frio, a mão empapada de suor. No check-in bate vontade de desistir, dizer para a moça: ‘Não vai dar para ir, coloca outra pessoa no meu lugar”, descreve.

Por Flávia Mantovani, G1
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