DATA DA PUBLICAÇÃO 24/01/2018 | Economia
Com metas de recuperação, marcas de ovo de Páscoa tentam driblar crise
Foto de divulgação / Mercado Livre
Mesmo com a perspectiva de uma Páscoa de recuperação para as indústrias de chocolate em 2018, as marcas ainda levam em conta os efeitos da crise econômica dos últimos anos. Prova disso são apostas em produtos para todas as faixas de preços, distribuídos em 120 lançamentos – mesmo número de 2016. A expectativa de contratação de funcionários temporários no setor diminuiu 8% em relação ao ano passado.
Conforme informações da Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados), em feira realizada ontem, cerca de 23 mil empregos temporários devem ser gerados – entre outubro de 2017 e março deste ano. Em 2017, foram 25 mil vagas, o que inclui produção nas indústrias, promoção e a venda dos ovos.
Conforme o vice-presidente da associação, Afonso Champi, o número de lançamentos, mesmo estável, é elevado. “Até porque temos de lembrar que o planejamento da Páscoa é feito com dois anos de antecedência”, informou o dirigente.
Entre os itens que devem ser comercializados a partir da Quarta-Feira de Cinzas (14 de fevereiro), os mais baratos vão de tabletes de chocolate a R$ 7,50, na Cacau Show, a embalagens especiais com três bombons da Ferrero ou o coelho de chocolate Alpino da Nestlé, que saem a partir de R$ 10.
“O índice de desemprego dos últimos anos ainda leva o consumidor a priorizar as opções de compras. Mas também vemos que ele aprendeu a gostar de algumas marcas e tem buscado este produto”, avalia Champi.
O ovo com o preço mais alto da Páscoa é uma edição especial de comemoração dos 90 anos da Kopenhagen, que tem cinco quilos de chocolate ao leite e sai por R$ 1.100. São apenas 180 unidades produzidas.
“O ovo é numerado por um calígrafo e também traz a questão de um consumo familiar, o que já foi trazido em outros produtos do passado. Apostamos neste produto para os apaixonados pela marca”, disse a diretora de marketing do Grupo CRM, que inclui a Brasil Cacau, Maricy Porto. A expectativa é que o crescimento chegue a 10% na comparação com 2017.
DESTAQUES
Ovos clássicos como Alpino e Prestígio continuam como destaques de venda da Nestlé. Este ano, a marca Surpresa também traz novidades, como a linha dinossauros e pets. e uma versão especial do Kit Kat. A expectativa da empresa é que o crescimento mantenha o índice de 2,2% do último ano.
A Garoto aposta no Talento e no Batom, assim como a Arcor, na Tortuguita. A Lacta traz a novidade dos ovos em tripla camada, nos sabores Oreo, Ouro Branco e Laka com Diamante Negro, além dos miniovos do desenho A Hora da Aventura.
Conforme os fabricantes, o reajuste dos preços dos ovos deve seguir o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que em 2017 ficou em 2,95%. O volume de chocolates para a Páscoa de 2018 ainda está em produção. Em 2017, foram produzidas cerca de 1.000 toneladas, o equivalente a 36 milhões de ovos. Se comparado à produção de 2016, o volume foi 38% menor.
Conforme informações da Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados), em feira realizada ontem, cerca de 23 mil empregos temporários devem ser gerados – entre outubro de 2017 e março deste ano. Em 2017, foram 25 mil vagas, o que inclui produção nas indústrias, promoção e a venda dos ovos.
Conforme o vice-presidente da associação, Afonso Champi, o número de lançamentos, mesmo estável, é elevado. “Até porque temos de lembrar que o planejamento da Páscoa é feito com dois anos de antecedência”, informou o dirigente.
Entre os itens que devem ser comercializados a partir da Quarta-Feira de Cinzas (14 de fevereiro), os mais baratos vão de tabletes de chocolate a R$ 7,50, na Cacau Show, a embalagens especiais com três bombons da Ferrero ou o coelho de chocolate Alpino da Nestlé, que saem a partir de R$ 10.
“O índice de desemprego dos últimos anos ainda leva o consumidor a priorizar as opções de compras. Mas também vemos que ele aprendeu a gostar de algumas marcas e tem buscado este produto”, avalia Champi.
O ovo com o preço mais alto da Páscoa é uma edição especial de comemoração dos 90 anos da Kopenhagen, que tem cinco quilos de chocolate ao leite e sai por R$ 1.100. São apenas 180 unidades produzidas.
“O ovo é numerado por um calígrafo e também traz a questão de um consumo familiar, o que já foi trazido em outros produtos do passado. Apostamos neste produto para os apaixonados pela marca”, disse a diretora de marketing do Grupo CRM, que inclui a Brasil Cacau, Maricy Porto. A expectativa é que o crescimento chegue a 10% na comparação com 2017.
DESTAQUES
Ovos clássicos como Alpino e Prestígio continuam como destaques de venda da Nestlé. Este ano, a marca Surpresa também traz novidades, como a linha dinossauros e pets. e uma versão especial do Kit Kat. A expectativa da empresa é que o crescimento mantenha o índice de 2,2% do último ano.
A Garoto aposta no Talento e no Batom, assim como a Arcor, na Tortuguita. A Lacta traz a novidade dos ovos em tripla camada, nos sabores Oreo, Ouro Branco e Laka com Diamante Negro, além dos miniovos do desenho A Hora da Aventura.
Conforme os fabricantes, o reajuste dos preços dos ovos deve seguir o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que em 2017 ficou em 2,95%. O volume de chocolates para a Páscoa de 2018 ainda está em produção. Em 2017, foram produzidas cerca de 1.000 toneladas, o equivalente a 36 milhões de ovos. Se comparado à produção de 2016, o volume foi 38% menor.
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