DATA DA PUBLICAÇÃO 24/01/2011 | Internacional
Com mais de 53% dos votos, Cavaco Silva é reeleito presidente de Portugal no 1º turno
O presidente português de centro-direita Anibal Cavaco Silva foi reeleito no primeiro turno com mais de 53% dos votos, à frente do poeta socialista Manuel Alegre (19%), em eleições marcadas por uma abstenção recorde, segundo resultados oficiais com base em mais de 98% das regiões apuradas.
Segundo estes resultados, publicados pelo Ministério do Interior, o índice de abstenção supera os 53%, o que representa um recorde em uma eleição presidencial desde a democratização do país, há 36 anos.
A campanha presidencial foi marcada pela forte recessão econômica vivida pelo país e pelos avisos de uma possível crise política, derivada pela falta de apoio ao Partido Socialista, que governa em minoria desde 2009.
Fernando Nobre, presidente da ONG portuguesa Assistência Médica Internacional (AMI) e único candidato da sociedade civil, obteve quase 14% dos votos, superando o comunista Francisco Lopes (mais de 7%), o deputado regional da Ilha da Madeira José Manuel Coelho (mais de 4%) e Defensor Moura, um socialista dissidente (1,5%).
Durante a campanha, Cavaco Silva, um economista conservador de 71 anos, que foi primeiro-ministro por 10 anos (1985-1995), transformou sua experiência no principal argumento frente à preocupação despertada pela crise financeira.
Seu principal adversário, Manuel Alegre, era apoiado tanto pelo Partido Socialista do premier José Sócrates quanto pelo Bloco de Esquerda (extrema esquerda).
Personalidade muito respeitada em Portugal, o presidente da República representa uma autoridade moral importante, mas não tem poder executivo, embora disponha do direito de dissolver o Parlamento.
Desde o fim da ditadura em Portugal, em 1974, todos os presidentes candidatos a um segundo mandato foram reeleitos no primeiro turno.
Copyright AFP - Todos os direitos de reprodução e representação reservados
Segundo estes resultados, publicados pelo Ministério do Interior, o índice de abstenção supera os 53%, o que representa um recorde em uma eleição presidencial desde a democratização do país, há 36 anos.
A campanha presidencial foi marcada pela forte recessão econômica vivida pelo país e pelos avisos de uma possível crise política, derivada pela falta de apoio ao Partido Socialista, que governa em minoria desde 2009.
Fernando Nobre, presidente da ONG portuguesa Assistência Médica Internacional (AMI) e único candidato da sociedade civil, obteve quase 14% dos votos, superando o comunista Francisco Lopes (mais de 7%), o deputado regional da Ilha da Madeira José Manuel Coelho (mais de 4%) e Defensor Moura, um socialista dissidente (1,5%).
Durante a campanha, Cavaco Silva, um economista conservador de 71 anos, que foi primeiro-ministro por 10 anos (1985-1995), transformou sua experiência no principal argumento frente à preocupação despertada pela crise financeira.
Seu principal adversário, Manuel Alegre, era apoiado tanto pelo Partido Socialista do premier José Sócrates quanto pelo Bloco de Esquerda (extrema esquerda).
Personalidade muito respeitada em Portugal, o presidente da República representa uma autoridade moral importante, mas não tem poder executivo, embora disponha do direito de dissolver o Parlamento.
Desde o fim da ditadura em Portugal, em 1974, todos os presidentes candidatos a um segundo mandato foram reeleitos no primeiro turno.
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