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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/10/2011 | Geral
Com lotação máxima, Santuário de Aparecida fecha estacionamento
Os portões do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida, no Vale do Paraíba, no interior de São Paulo, foram fechados às 8h30 desta quarta-feira (12) por falta de vagas no estacionamento. Todas as 3 mil vagas de carros e 2 mil vagas de ônibus estavam lotadas.

Entre 100 mil e 150 mil pessoas foram a Aparecida para celebrar o dia da padroeira do Brasil. Romeiros de todas as partes do país lotaram as entradas da basílica, a sala de velas e as lojas do centro comercial que funciona dentro do complexo.

Foi a fé que trouxe de Leopoldina (MG) a aposentada septuagenária Soraci Mateus Inácio. Ela conta que a proteção à sua família é “bênção de Nossa Senhora”. “É ela quem cuida do meu filho, que serve ao Exército”, diz a devota, que frequenta o santuário anualmente, há 30 anos.

Também a fé fez com que saísse do Rio de Janeiro o rodoviário Roberto Cerqueira. Ele comanda a churrasqueira que anima a excursão de 70 pessoas que também saíram de Seropédica e Guadalupe - cidades do interior fluminense.

Com lágrimas nos olhos, ele explica que é diabético. Os médicos recomendaram a amputação de um dos pés – ambos, mostra ele, continuam inchados. “Eu aceitei o diagnóstico. Beijei uma imagem de Nossa Senhora, coloquei no bolso e fui para o hospital para ser amputado”, conta. Ao chegar ao centro cirúrgico, os médicos desistiram da cirurgia e decidiram que ela não seria mais necessária. “Nem eles acreditaram o milagre que Nossa Senhora me fez”, diz, aos prantos. Veio agradecer.

Há dez anos, a professora Vânia da Cruz veio agradecer a casa que pediu e, segundo ela, foi agraciada. “No mês dela [Nossa Senhora]. Eu me mudei no dia 3 de outubro e, no dia 12, eu já estava aqui com Iracema”.

Iracema Ferreira é pensionista e se define como “guia turística” - ela organiza a excursão que vem do Rio de Janeiro. “Tenho muita fé em Nossa Senhora Aparecida, organizo essa caravana há 23 anos”, explica.

Os fluminenses saíram da capital às 20h desta terça-feira (11). Chegaram às 3h desta quarta ao santuário. “Já não tinha mais lugar lá embaixo”, conta Iracema, que sempre ficou mais perto da basílica. O lugar onde a turma come o churrasco está a uma caminhada íngreme de cerca de 15 minutos. “Tinha que ter um transporte, um teleférico pra lá. A gente tem pessoas deficientes, senhoras de 60 anos, que não conseguem descer até lá e subir depois”, reclama.

Ao redor dos romeiros, por todos os lados, há comércio. Barracas de bebida vendem cerveja, refrigerante e água – esta última a R$ 1,50. Lotadas estão as lojas de velas de metro, que saem por R$ 4 – se você mede 1,75 m.

Os felizardos que chegaram antes das 8h30 e conseguiram parar em uma das 2 mil vagas no estacionamento, só para chegar, já desembolsaram R$ 10. E a foto com a basílica ao fundo, oferecida por uma multinacional fabricante de câmeras digitais, sai por, no mínimo, R$ 15 – se levar três impressões, o custo cai para R$ 13 cada.

Por Raphael Prado - G1 SP, em Aparecida
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