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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/03/2015 | Turismo
Com locais históricos, Ceilândia oferece turismo alternativo no DF
Entre atrações estão Caixa D'água, Feira Central e Casa do Cantador.

GDF diz fazer levantamento para descobrir potenciais pontos turísticos.


Ceilândia tem na feira central uma das principais atrações turísticas da região. Reduto nordestino, na feira é possível achar de animais vivos a roupas. A Casa do Cantador, projeto de Oscar Niemeyer, é outro tradicional ponto de visitação da região. Há até um museu criado por garis com objetos retirados do lixo.

A Caixa D'água da região de 27 metros de altura chama a atenção de quem passa na avenida Hélio Prates pelo desenho incomum para um reservatório. Inaugurada em 1974 no local em que foi lançada a pedra fundamental de Ceilândia, ela continua funcionando sob responsabilidade da Caesb e tem capacidade para 500 metros cúbicos de água.

A construção foi tombada pela Secretaria de Cultura em 19 de novembro de 2013 como um reconhecimento dos primeiros habitantes e da construção da região. Nas obras foram necessários 1,3 mil sacos de cimento, meia tonelada de ferro armado e uma tonelada de brita.

Ao lado da Caixa D'água situa-se um dos pontos mais famosos de Ceilândia, a Feira Central. Com forte influência nordestina, o comércio tem uma grande variedade de produtos, como animais vivos, pescados, frutas, verduras, roupas, chapéus e brinquedos.

A feira surgiu no início da década de 1970 em pontos diferentes da região. Apenas em 1984 é que os vendedores se concentraram no atual local do centro. Durante a semana, ela recebe uma média de 7 mil pessoas por dia. No final de semana, o número chega a 11 mil.

O feirante José Barbeira faz parte do comércio desde 1972 e vende galinhas vivas. O preço varia entre R$ 10 e R$ 50. "Consigo vender umas 20 por dia. Está bom." A dona de casa Maria Helena Batista é cliente assídua da feira. "Sempre que tenho que comprar alguma coisa venho aqui. Tem coisas muito boas."

A administração regional promove apresentações de grupos culturais locais na área externa da feira e está com um projeto para expandir os shows para outros pontos.

Desenhada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, a Casa do Cantador foi inaugurada em 1986 e funciona como um espaço cultural, principalmente de música nordestina. O espaço conta com um teatro de arena, salas e um salão multiuso. Em 2013, foi reformada ao custo de R$ 1,3 milhão.

Música nordestina
Alguns dos projetos permanentes são a "Sexta do repente", toda última sexta-feira do mês, "Sabadão do forró", no primeiro sábado do mês. Para setembro, há a previsão da realização do Festival Nacional de Repentista, mas o evento corre o risco de ser suspenso por falta de recursos da Secretaria de Cultura.

Um museu improvável, mas interessante, é o da Limpeza Urbana, do SLU. Ele foi criado em 1996 por um servidor e fica dentro do complexo da empresa na região e abriga objetos encontrados nas coletas de lixo de Taguatinga, Ceilândia e Samambaia, além de obras ligadas à história de Brasília.

Entre o acervo estão televisões, telefones e câmeras fotográficas antigas, máquinas de datilografia, fichas de telefones públicos e documentos. O lugar nunca foi reformado. A visitação é gratuita mediante agendamento com antecedência de 24h pelo telefone 3376-1043. A empresa estima que 8 mil pessoas passaram pelo local desde que foi aberto.

Outro evento turístico da região é o "Maior São João do Cerrado", que neste ano deve acontecer de 12 a 16 de agosto. O local da festa ainda não foi definido. Em 2014, mais de 800 mil pessoas foram ao evento, que conta com música caipira, comidas típicas e apresentações de dança de grupos de São João.

Bem arborizada, a Praça do Cidadão é ponto de encontro e referência na região. Ela conta com quadra poliesportiva, parque infantil, coretoe um espaço cultural.

Pouco incentivo
O secretário de Turismo do DF, Jaime Recena, disse ao G1 que o governo está fazendo um levantamento, cujo resultado deve sair em até 90 dias, para mapear o potencial turístico da região.

"Sei que lá carece de infraestrutura, então vai ser o primeiro passo nosso. Ceilândia não é uma zona tão procurada, mas nada impede que façamos um trabalho e mude isso."

Por Luciana Amaral - G1 DF
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