DATA DA PUBLICAÇÃO 06/07/2012 | Veículos
Com IPI zero, novos pilotos devem comprar motocicletas
Para pilotar a Ninja 250R, o proprietário tem direito a aulas gratuitas oferecidas pela Kawsaki. Foto: Divulgação
Montadoras acreditam que motoqueiros recém-habilitados vão às concessionárias; saia como fazer bom negócio
De acordo com números divulgados pela Abraciclo (Associação Brasileira de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), o setor de duas rodas atravessa uma fase difícil. Na primeira quinzena de junho deste ano, por exemplo, os emplacamentos de motocicletas caíram 25% em comparação ao mesmo período de 2011. Para reverter esse quadro, as montadoras buscam, agora, atrair um perfil específico de consumidores, composto por pessoas que nunca tiveram uma moto.
Isso porque, com a redução do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) e a consequente queda nos preços das motos, muitos ‘pilotos de 1ª viagem’ devem ingressar no universo sobre duas rodas. Essa, pelo menos, é a expectativa da Kasinski, Yamaha, Honda, Suzuki e Kawasaki que foram ouvidas pelo ABCD MAIOR. Para as montadoras, o consumidor é movido pelo desejo de trocar o transporte público por um veículo próprio ou, ainda, pela necessidade de encontrar meios de locomoção mais rápidos e econômicos. No mercado, não faltam modelos, vendidos a preços variados. Por isso mesmo, para fazer um bom negócio, é importante observar outros fatores além dos valores.
A primeira dica, evidentemente, é analisar bem as necessidades às quais o veículo deve atender. “Se a ideia é percorrer trajetos urbanos, do trabalho para casa, por exemplo, o modelo escolhido deve ser bem econômico. Se o objetivo é fazer trilhas ou viajar, deve-se optar por uma moto que tenha esse perfil“, explicou Edson Esteves, professor de Engenharia Mecânica Automobilística da FEI (Fundação Educacional Inaciana).
Experiência - Outra dica importante é fugir das extravagâncias até se familiarizar com a pilotagem, afinal, mesmo depois de fazer as aulas para obter a CNH (Carteira Nacional de Habilitação), o condutor continua sem experiência. “É melhor que ele escolha um modelo parecido com o utilizado na moto-escola, mais leve e de baixa cilindrada”, afirmou Rogério Scialo, diretor comercial e de marketing da Kasinski.
Portanto, motos de alta potência e mais pesadas podem até caber no bolso, mas oferecem riscos para quem ainda não está totalmente habituado a pilotar. Nesse caso, vale a pena investir em mais aulas até dominar o veículo.
Por outro lado, modelos automáticos e semiautomáticos, por exemplo, costumam facilitar a vida de quem não tem tanta experiência. Feita a escolha, toda cautela é bem-vinda. “O piloto só fica mesmo seguro depois de três meses de uso constante da moto. Só depois disso, por exemplo, é que ele deve arriscar transportar alguém, afinal, a garupa muda completamente a forma de pilotagem”, aconselhou Scialo.
De acordo com números divulgados pela Abraciclo (Associação Brasileira de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), o setor de duas rodas atravessa uma fase difícil. Na primeira quinzena de junho deste ano, por exemplo, os emplacamentos de motocicletas caíram 25% em comparação ao mesmo período de 2011. Para reverter esse quadro, as montadoras buscam, agora, atrair um perfil específico de consumidores, composto por pessoas que nunca tiveram uma moto.
Isso porque, com a redução do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) e a consequente queda nos preços das motos, muitos ‘pilotos de 1ª viagem’ devem ingressar no universo sobre duas rodas. Essa, pelo menos, é a expectativa da Kasinski, Yamaha, Honda, Suzuki e Kawasaki que foram ouvidas pelo ABCD MAIOR. Para as montadoras, o consumidor é movido pelo desejo de trocar o transporte público por um veículo próprio ou, ainda, pela necessidade de encontrar meios de locomoção mais rápidos e econômicos. No mercado, não faltam modelos, vendidos a preços variados. Por isso mesmo, para fazer um bom negócio, é importante observar outros fatores além dos valores.
A primeira dica, evidentemente, é analisar bem as necessidades às quais o veículo deve atender. “Se a ideia é percorrer trajetos urbanos, do trabalho para casa, por exemplo, o modelo escolhido deve ser bem econômico. Se o objetivo é fazer trilhas ou viajar, deve-se optar por uma moto que tenha esse perfil“, explicou Edson Esteves, professor de Engenharia Mecânica Automobilística da FEI (Fundação Educacional Inaciana).
Experiência - Outra dica importante é fugir das extravagâncias até se familiarizar com a pilotagem, afinal, mesmo depois de fazer as aulas para obter a CNH (Carteira Nacional de Habilitação), o condutor continua sem experiência. “É melhor que ele escolha um modelo parecido com o utilizado na moto-escola, mais leve e de baixa cilindrada”, afirmou Rogério Scialo, diretor comercial e de marketing da Kasinski.
Portanto, motos de alta potência e mais pesadas podem até caber no bolso, mas oferecem riscos para quem ainda não está totalmente habituado a pilotar. Nesse caso, vale a pena investir em mais aulas até dominar o veículo.
Por outro lado, modelos automáticos e semiautomáticos, por exemplo, costumam facilitar a vida de quem não tem tanta experiência. Feita a escolha, toda cautela é bem-vinda. “O piloto só fica mesmo seguro depois de três meses de uso constante da moto. Só depois disso, por exemplo, é que ele deve arriscar transportar alguém, afinal, a garupa muda completamente a forma de pilotagem”, aconselhou Scialo.
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Veículos
19/09/2018 | Volkswagen faz recall de uma unidade do Tiguan Allspace
19/09/2018 | Detran.SP leiloa 287 veículos na Grande São Paulo
18/09/2018 | Prefeitura de SP lança site para divulgar dados sobre acidentes de trânsito
As mais lidas de Veículos
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda