DATA DA PUBLICAÇÃO 20/02/2010 | Política
Com gritos de ''Dilma presidente'', PT oficializa a candidatura da ministra para suceder Lula
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, foi aclamada neste sábado (20) a candidata do PT a presidente no último dia do congresso do partido. Aos gritos de “Olê, olê, olá, Dilma, Dilma”, o novo presidente do PT, José Eduardo Dutra, anunciou que a ministra foi escolhida por unanimidade após votação em que os militantes levantaram suas carteirinhas vermelhas de filiados.
A aclamação aconteceu logo após o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último dia do evento.
O PT decidiu radicalizar o programa de governo com um discurso contundente de herança governista. A guinada à esquerda foi reforçada quando o 4º Congresso Nacional do partido aprovou emendas às diretrizes do programa de governo de Dilma.
As mudanças pregam o combate ao monopólio dos meios de comunicação, cobrança de impostos sobre grandes fortunas, apoio incondicional ao polêmico Plano Nacional de Direitos Humanos e jornada de trabalho de 40 horas semanais sem redução do salário.
Na tentativa de se aproximar do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), o plenário petista também deu sinal verde para encaixar na plataforma da campanha de Dilma a atualização dos índices de produtividade para efeito de reforma agrária.
Intitulado A Grande Transformação, o documento manteve o mote do projeto nacional de desenvolvimento, com ampliação do papel do Estado na economia e fortalecimento dos bancos públicos.
O controle da mídia foi aprovado no eixo das diretrizes que tratam do acesso à comunicação. O trecho que passou pelo crivo do congresso diz que as medidas para promover a democratização da comunicação social devem ser voltadas para "combater o monopólio dos meios eletrônicos de informação, cultura e entretenimento".
O texto cita como parâmetro resoluções da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), realizada em dezembro. A reativação do Conselho Nacional de Comunicação Social, o fim da propriedade cruzada, a exigência de porcentagem de produção regional, a proibição de sublocação de emissoras e direito de resposta coletivo também recheiam o pacote aprovado.
A aclamação aconteceu logo após o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último dia do evento.
O PT decidiu radicalizar o programa de governo com um discurso contundente de herança governista. A guinada à esquerda foi reforçada quando o 4º Congresso Nacional do partido aprovou emendas às diretrizes do programa de governo de Dilma.
As mudanças pregam o combate ao monopólio dos meios de comunicação, cobrança de impostos sobre grandes fortunas, apoio incondicional ao polêmico Plano Nacional de Direitos Humanos e jornada de trabalho de 40 horas semanais sem redução do salário.
Na tentativa de se aproximar do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), o plenário petista também deu sinal verde para encaixar na plataforma da campanha de Dilma a atualização dos índices de produtividade para efeito de reforma agrária.
Intitulado A Grande Transformação, o documento manteve o mote do projeto nacional de desenvolvimento, com ampliação do papel do Estado na economia e fortalecimento dos bancos públicos.
O controle da mídia foi aprovado no eixo das diretrizes que tratam do acesso à comunicação. O trecho que passou pelo crivo do congresso diz que as medidas para promover a democratização da comunicação social devem ser voltadas para "combater o monopólio dos meios eletrônicos de informação, cultura e entretenimento".
O texto cita como parâmetro resoluções da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), realizada em dezembro. A reativação do Conselho Nacional de Comunicação Social, o fim da propriedade cruzada, a exigência de porcentagem de produção regional, a proibição de sublocação de emissoras e direito de resposta coletivo também recheiam o pacote aprovado.
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