DATA DA PUBLICAÇÃO 28/06/2014 | Esportes
Com emoção, Brasil vence nos pênaltis e avança às quartas de final
Partida deste sábado foi tensa, como era esperado, mas terminou com resultado positivo para o Brasil. Foto: Marcelo Casall Jr./ABr
Após empate por 1 a 1 no tempo regulamentar e extra, Seleção Brasileira derrotou Chile nas penalidades por 3 a 2
Não poderia ser diferente. A Seleção Brasileira precisou dos pênaltis para derrotar a forte seleção do Chile (3 a 2), após empate por 1 a 1 no tempo normal e prorrogação para avançar às quartas de final da Copa do Mundo, em jogo realizado em Belo Horizonte/MG, na tarde deste sábado (28/06). Como esperado, a seleção chilena deu trabalho aos brasileiros e o Brasil precisou das penalidades para passar de fase.
A partida começou tensa, principalmente para os chilenos, sentindo a força da torcida e principalmente da marcação pressão exercida pelo Brasil. Característica marcante no Chile, o Brasil é que exerceu bem a função e roubou diversas bolas no campo de ataque propiciando contra golpes perigosos. Sem colocar a bola no chão, os vizinhos sulamericanos sofreram, até vir a falha mais que esperada. Em escanteio, a Seleção Brasileira aproveitou a boa estatura, Thiago Silva desviou e Jara tocou para o próprio gol.
A torcida se inflamou, mas o Chile também. Com mais espaço para chegar ao ataque pelo chão, o que fazem bem, os chilenos se acertaram. Sanchez passou a armar junto de Vidal e a dar trabalho para a zaga brasileira, porém, abriam espaço para os contra-ataques brasileiros, enquanto Neymar e Fred perdiam oportunidades. O que não fez bem no início do embate, o Chile acertou na parte final da etapa: a marcação pressão. Em saída de bola brasileira, Hulk, marcado, errou o passe e Sanchez aproveitou para bater cruzado e empatar. Mesmo assim, em questão de oportunidades, o Brasil, melhor tecnicamente, foi superior.
Para a etapa final ambos fizeram ajustes, principalmente na marcação. As linhas se aproximaram e os espaços diminuíram consideravelmente. Após um primeiro tempo mais aberto, o segundo teve mais divisão da posse de bola e velocidade para surpreender. Utilizando a superioridade na qualidade técnica, os brasileiros foram mais perigosos, utilizando sempre a bola alçada na área, deficiência chilena. Hulk chegou a marcar, mas o árbitro viu toque no braço e invalidou. O Chile também levou perigo, e Julio Cesar precisou trabalhar. Com Fred apagado e Fernandinho com ritmo desacelerado, Felipão colocou Jô e Ramires, respectivamente. O centroavante, que acabara de entrar, perdeu chance de frente para o gol, em mais um cruzamento. Hulk ainda deu trabalho para Bravo, antes do apito final, pré-prorrogação.
A dramaticidade passou para os dois tempos finais. Os chilenos recuaram, se posicionaram em linhas bem próximas e procuraram deixar o Brasil longe do gol, passando apenas a contra golpear. Willian substituiu Oscar, sem brilho, e buscou dar novas opções. O calor e o lado mental pesaram. A seleção canarinho bem que tentou, mas não encontrou espaços, enquanto os rivais quase marcaram com Pinilla, que acertou o travessão. Em um jogo tão igual, com leve superioridade brasileira, os pênaltis decidiriam a vaga.
Na hora da decisão, repleta de erros de ambos os lados, Neymar acertou o último, Jara, vilão do jogo, perdeu o seu e o Brasil garantiu vaga nas quartas
Não poderia ser diferente. A Seleção Brasileira precisou dos pênaltis para derrotar a forte seleção do Chile (3 a 2), após empate por 1 a 1 no tempo normal e prorrogação para avançar às quartas de final da Copa do Mundo, em jogo realizado em Belo Horizonte/MG, na tarde deste sábado (28/06). Como esperado, a seleção chilena deu trabalho aos brasileiros e o Brasil precisou das penalidades para passar de fase.
A partida começou tensa, principalmente para os chilenos, sentindo a força da torcida e principalmente da marcação pressão exercida pelo Brasil. Característica marcante no Chile, o Brasil é que exerceu bem a função e roubou diversas bolas no campo de ataque propiciando contra golpes perigosos. Sem colocar a bola no chão, os vizinhos sulamericanos sofreram, até vir a falha mais que esperada. Em escanteio, a Seleção Brasileira aproveitou a boa estatura, Thiago Silva desviou e Jara tocou para o próprio gol.
A torcida se inflamou, mas o Chile também. Com mais espaço para chegar ao ataque pelo chão, o que fazem bem, os chilenos se acertaram. Sanchez passou a armar junto de Vidal e a dar trabalho para a zaga brasileira, porém, abriam espaço para os contra-ataques brasileiros, enquanto Neymar e Fred perdiam oportunidades. O que não fez bem no início do embate, o Chile acertou na parte final da etapa: a marcação pressão. Em saída de bola brasileira, Hulk, marcado, errou o passe e Sanchez aproveitou para bater cruzado e empatar. Mesmo assim, em questão de oportunidades, o Brasil, melhor tecnicamente, foi superior.
Para a etapa final ambos fizeram ajustes, principalmente na marcação. As linhas se aproximaram e os espaços diminuíram consideravelmente. Após um primeiro tempo mais aberto, o segundo teve mais divisão da posse de bola e velocidade para surpreender. Utilizando a superioridade na qualidade técnica, os brasileiros foram mais perigosos, utilizando sempre a bola alçada na área, deficiência chilena. Hulk chegou a marcar, mas o árbitro viu toque no braço e invalidou. O Chile também levou perigo, e Julio Cesar precisou trabalhar. Com Fred apagado e Fernandinho com ritmo desacelerado, Felipão colocou Jô e Ramires, respectivamente. O centroavante, que acabara de entrar, perdeu chance de frente para o gol, em mais um cruzamento. Hulk ainda deu trabalho para Bravo, antes do apito final, pré-prorrogação.
A dramaticidade passou para os dois tempos finais. Os chilenos recuaram, se posicionaram em linhas bem próximas e procuraram deixar o Brasil longe do gol, passando apenas a contra golpear. Willian substituiu Oscar, sem brilho, e buscou dar novas opções. O calor e o lado mental pesaram. A seleção canarinho bem que tentou, mas não encontrou espaços, enquanto os rivais quase marcaram com Pinilla, que acertou o travessão. Em um jogo tão igual, com leve superioridade brasileira, os pênaltis decidiriam a vaga.
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