DATA DA PUBLICAÇÃO 13/06/2014 | Cidade
Com edital marcado, Mauá renova com PK9
Foto: Denis Maciel/DGABC
Apesar de estar marcada para hoje a abertura dos envelopes com propostas de empresas interessadas em administrar o transporte público em Mauá, a Prefeitura firmou o quinto aditamento contratual com a PK9 Tecnologia e Serviços Ltda, responsável pelo sistema de bilhetagem eletrônica, que no município é denominado Cartão DaHora.
O edital do transporte transfere à empresa vencedora da concorrência pública a responsabilidade de implementar e gerenciar tecnologia de passagem automatizada nos ônibus. Mesmo com o certame em etapas derradeiras, o Executivo mauaense assinou no dia 28 prorrogação de contrato com a PK9. O novo convênio tem duração de 12 meses e valor de R$ 4,6 milhões.
O Diário solicitou entrevistas com os secretários de Mobilidade Urbana, Azor de Albuquerque Silva, e de Assuntos Jurídicos, Eudes Mochiutti, mas ambos não quiseram se pronunciar. Um dos questionamentos realizados foi se o contrato com a PK9 seria imediatamente encerrado assim que a futura concessionária do transporte de Mauá firmasse o pacto com a administração municipal.
No dia 22 de abril, a gestão municipal autorizou empenho de recursos na ordem de R$ 2,6 milhões a serem depositados na conta da PK9 pelo serviço. A quantia é referente à quarta prorrogação do acordo. Somente neste ano, R$ 4,4 milhões do Orçamento foram separados para pagamento da PK9, sendo R$ 1,4 milhão efetivamente transferido à contratada. Em 2013, R$ 3,2 milhões foram designados ao pagamento para a terceirizada.
A empresa iniciou operação do sistema de bilhetagem eletrônica na cidade em 2010, em caráter emergencial. Pelo antigo acordo (inicialmente estipulado em seis meses), realizado pelo governo do ex-prefeito Oswaldo Dias (PT), a tecnologia de bilhetes automatizados poderia ser feita por terceirizada independente das operadoras do transporte coletivo – então Leblon e Viação Cidade de Mauá.
Três anos após assinar o primeiro contrato com a Prefeitura de Mauá, a PK9 foi multada pelo Paço mauaense por ter, segundo a administração municipal, transferido sem autorização R$ 6,8 milhões às operadoras Cidade de Mauá e Leblon a partir da compra do crédito tarifário. Segundo o convênio com o município, o dinheiro só poderia ser repassado após contagem de passagens nas catracas dos ônibus, não de maneira antecipada.
O Paço determinou pagamento de multa no valor de R$ 3,6 milhões pela irregularidade. Dono da PK9, Wellington Capelozzi Adaide afirmou, em maio de 2013, que seguiu ordens da Prefeitura. O caso foi parar na Justiça. O Executivo não informou se houve desfecho judicial e se a empresa pagou a quantia cobrada.
O edital do transporte transfere à empresa vencedora da concorrência pública a responsabilidade de implementar e gerenciar tecnologia de passagem automatizada nos ônibus. Mesmo com o certame em etapas derradeiras, o Executivo mauaense assinou no dia 28 prorrogação de contrato com a PK9. O novo convênio tem duração de 12 meses e valor de R$ 4,6 milhões.
O Diário solicitou entrevistas com os secretários de Mobilidade Urbana, Azor de Albuquerque Silva, e de Assuntos Jurídicos, Eudes Mochiutti, mas ambos não quiseram se pronunciar. Um dos questionamentos realizados foi se o contrato com a PK9 seria imediatamente encerrado assim que a futura concessionária do transporte de Mauá firmasse o pacto com a administração municipal.
No dia 22 de abril, a gestão municipal autorizou empenho de recursos na ordem de R$ 2,6 milhões a serem depositados na conta da PK9 pelo serviço. A quantia é referente à quarta prorrogação do acordo. Somente neste ano, R$ 4,4 milhões do Orçamento foram separados para pagamento da PK9, sendo R$ 1,4 milhão efetivamente transferido à contratada. Em 2013, R$ 3,2 milhões foram designados ao pagamento para a terceirizada.
A empresa iniciou operação do sistema de bilhetagem eletrônica na cidade em 2010, em caráter emergencial. Pelo antigo acordo (inicialmente estipulado em seis meses), realizado pelo governo do ex-prefeito Oswaldo Dias (PT), a tecnologia de bilhetes automatizados poderia ser feita por terceirizada independente das operadoras do transporte coletivo – então Leblon e Viação Cidade de Mauá.
Três anos após assinar o primeiro contrato com a Prefeitura de Mauá, a PK9 foi multada pelo Paço mauaense por ter, segundo a administração municipal, transferido sem autorização R$ 6,8 milhões às operadoras Cidade de Mauá e Leblon a partir da compra do crédito tarifário. Segundo o convênio com o município, o dinheiro só poderia ser repassado após contagem de passagens nas catracas dos ônibus, não de maneira antecipada.
O Paço determinou pagamento de multa no valor de R$ 3,6 milhões pela irregularidade. Dono da PK9, Wellington Capelozzi Adaide afirmou, em maio de 2013, que seguiu ordens da Prefeitura. O caso foi parar na Justiça. O Executivo não informou se houve desfecho judicial e se a empresa pagou a quantia cobrada.
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