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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/03/2010 | Educação
Com duas semanas de greve, professores focam salário
Os professores da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), em greve há mais de 15 dias, decidiram colocar a campanha salarial como prioridade nas busca de diálogo com o governo do Estado. A afirmação é da presidente estadual da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha. A categoria pede reajuste de 35% como forma de minimizar as perdas acumuladas dos últimos dez anos.

Para os professores do ABCD, a questão do salário é importante, mas a pauta permanece a mesma aprovada na Assembleia da última sexta-feira. “Não vamos abrir mão das demais reivindicações que pretendem melhorar a educação no Estado, mas o salário é uma das questões mais importantes para a valorização do professor”, disse a conselheira da subsede de São Bernardo, Maria Helena Ramos. O coordenador da Apeoesp na cidade, Bruno Assis de Oliveira, corroborou a fala da colega: “Queremos a revogação das provinhas e um plano de carreira justo”, afirmou, ao abordar a prova do mérito, espécie de plano de carreira da profissão, e a prova para atribuição de aulas de professores temporários que, de acordo com o Sindicato, deixou docentes sem emprego na Região.

Oliveira informou ainda que deve acontecer na quinta-feira (25/03) uma carreata regional que reunirá professores dos sete municípios do ABCD.

15 dias - Em Santo André, a conselheira da subsede Iraci Lacerda afirmou que alguns professores estão voltando às aulas por medo de que o Estado considere abandono de emprego o tempo em que estiveram fora. "Há uma lei que determina que após 15 dias pode ser visto como abandono, então estamos enfrentando esse problema", ressaltou.

Bônus – Nesta semana, a Secretaria de Educação anunciou o pagamento de bônus para 210 mil professores da rede, totalizando investimento de R$ 655 milhões. O benefício é calculado de acordo com os índices do Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) e é concedido às escolas que melhoram o desempenho de um ano para o outro e para professores que não registram faltas no ano letivo. O Idesp leva em conta os resultados das provas do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) e também dados da progressão escolar (como aprovação ou repetência).

A Pasta informou que ainda não contabilizou o número de professores que receberão o benefício na Região. Para a categoria, no entanto, concessão de bônus não pode ser vista como aumento de salário. “O bônus é desigual e não contempla todos os professores. Esse dinheiro deveria ter sido usado para aumentar o salário igualitariamente”, reclamou Maria Helena.

Por Camila Galvez - ABCD Maior
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