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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/02/2012 | Economia
Com comida e transporte mais caros, inflação oficial acelera em janeiro
Com comida e transporte mais caros, inflação oficial acelera em janeiro Inflação oficial marca 0,56% em janeiro e preços acumulam alta de 6,22% / Foto: Wesley Santos/07.12.2011
Inflação oficial marca 0,56% em janeiro e preços acumulam alta de 6,22% / Foto: Wesley Santos/07.12.2011
Feijão, cenoura, tomate, batata, passagem aérea e ônibus ficam mais caros, diz IBGE

A inflação oficial acelerou para 0,56% em janeiro motivada, sobretudo, pelos aumentos dos custos com transporte e alimentação, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (10). Em dezembro, o indicador marcou 0,5%.

Nos últimos 12 meses, porém, o indicador de preços está em 6,22%, abaixo dos 6,5% do ano encerrado em dezembro. Em 2011, o IPCA atingiu o maior nível desde 2004.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980 e leva em conta famílias com renda de um a 40 salários mínimos (de R$ 622 a R$ 24,8 mil). A pesquisa abrange nove regiões metropolitanas do país, além de Brasília e do município de Goiânia.

Os alimentos ficaram 0,86% mais caros, com destaque para os aumentos expressivos do feijão carioca (15%), cenoura (11,29%), tomate (8,09%), batata-inglesa (8,01%), feijão preto (5,42%) e hortaliças (4,56%). Por outro lado, as carnes ficaram levemente mais baratas no primeiro mês do ano, mesmo comportamento do açúcar cristal, leite longa vida, pão francês e frango em pedaços.

No grupo transportes, cujos itens aumentaram, em média, 0,69%, os vilões foram as passagens aéreas, 10,61% mais caras em janeiro, a passagem de ônibus urbano, 2,5% mais cara, tarifas dos ônibus intermunicipais, com alta média de 3,23%, seguro voluntário (2,69%) e conserto de automóvel (0,71%).

Na contramão, os combustíveis ficaram levemente mais em conta, com a gasolina 0,35% mais barata e o etanol com recuo de 1,25% nos preços. O preço dos automóveis caiu 1,08% e contribuiu para uma alta modesta dos produtos e serviços ligados ao transporte.

Entre os gastos com habitação, cujos gastos aumentaram, em média, 0,53%, os vilões foram o aluguel (1,3% mais caro), condomínio (alta de 0,78%) e tarifa de água e esgoto (0,26%).

A educação, grupo que costuma registrar aumentos expressivos no início do ano, apresentou preços 0,39% maiores no primeiro mês do ano, contra alta de 0,05% em dezembro. A principal razão para tal aumento foi o reajuste nas mensalidades escolares, sobretudo na região metropolitana de Porto Alegre, onde a escola ficou 4,37% mais cara.

Capitais

A comida ficou 1,2% mais cara e os transportes subiram 8,8%, em média, no Rio de Janeiro, o que fez a capital fluminense liderar o ranking de alta do custo de vida para o consumidor em janeiro. Viver no Rio está 1,11% mais caro agora. Em São Paulo, o custo de vida subiu 0,53%.

Por outro lado, o aumento de preços em janeiro foi menor que o de dezembro em cinco capitais: Fortaleza, Salvador, Curitiba, Goiânia e Recife. Na capital cearense, os alimentos subiram apenas 0,14%, em média, o que segurou a inflação em 0,07% em janeiro.

Por R7
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