DATA DA PUBLICAÇÃO 16/08/2013 | Tecnologia
Com comercial com Messi, aplicativo WeChat mira liderança do WhatsApp
Com um comercial que começou a ser veiculado no horário nobre das redes Globo, Record e SBT há cerca de um mês, o app de mensagens WeChat está chamando a atenção: desde então figura entre os cinco mais baixados no país para Android e para iOS.
"A campanha gerou muito interesse, até mesmo de pessoas que não têm smartphone. Agora, elas sabem que existe uma alternativa [aos torpedos SMS]", diz Thomas Prufer, responsável pela operação local do WeChat, que pertence à chinesa Tencent Holdings.
Prufer diz que o objetivo dessa estratégia agressiva (estima-se que 30 segundos no intervalo da novela das nove custem R$ 500 mil), é chegar ao topo do segmento, atualmente liderado pelo WhatsApp, dos EUA.
Há 230 milhões de usuários do WeChat na China e outros 70 milhões no resto do mundo, totalizando o mesmo montante global recentemente anunciado pelo WhatsApp, de 300 milhões.
Segundo Prufer, o app, gratuito, ainda não dá retorno financeiro à empresa. "No momento, estamos focando em conquistar o usuário. Esse movimento leva tempo. A monetização pode vir depois, por meio de jogos e de contas oficiais [patrocinadas]."
"Queríamos Messi para mostrar a utilidade do app de maneira autêntica", disse à Folha por e-mail Poshu Yeung, gerente de negócios internacionais da Tencent. "Como ele acabou de ter um filho, pensamos que isso humanizaria bastante as peças."
A ideia a ser transmitida, segundo Yeung, é: "Se o Messi usa, deve haver algo nele."
No anúncio, o jogador faz seu filho parar de chorar por meio de uma chamada em vídeo, uma das funções de que o aplicativo dispõe e que não está em todos os rivais.
O oferecimento do maior número de ferramentas possível, aliás, parece ser a principal bandeira no desenvolvimento do aplicativo.
Além das mensagens em texto, voz e vídeo, há um divertido "modo walkie-talkie" e opções para conhecer novas pessoas, por meio de salas de bate papo regionais e da função que permite ver usuários que estão por perto (e que também habilitaram a opção de ficarem visíveis).
Uma ferramenta útil de verdade é a interface para desktop, que permite trocar mensagens também usando o navegador de internet --também presente em rivais como Line e, mais recentemente, Viber e KakaoTalk.
No geral, o aplicativo é um "tudo em um" dos mensageiros, mas sua versão em português apresenta, ao menos por enquanto, lentidão, algumas falhas na tradução e problemas estéticos.
"Achei um pouco pesado", diz a usuária Ana Luiza Cecconi, que acabou voltando para o WhatsApp. "Também não gosto de adicionar gente além de meus contatos."
ÁSIA ATACA
Outro app de mensagens asiático em busca dos brasileiros, o coreano KakaoTalk chegou ao país em abril.
Segundo Maurílio Uemura Shintati, responsável pelo aplicativo no país, há 80 milhões de usuários globais, a maior parte na Coreia.
Shintati diz que, além de também oferecer um número de funções acima da média, o KakaoTalk diferencia-se por possuir uma plataforma de venda de apps, que pode atrair mais desenvolvedores.
"A campanha gerou muito interesse, até mesmo de pessoas que não têm smartphone. Agora, elas sabem que existe uma alternativa [aos torpedos SMS]", diz Thomas Prufer, responsável pela operação local do WeChat, que pertence à chinesa Tencent Holdings.
Prufer diz que o objetivo dessa estratégia agressiva (estima-se que 30 segundos no intervalo da novela das nove custem R$ 500 mil), é chegar ao topo do segmento, atualmente liderado pelo WhatsApp, dos EUA.
Há 230 milhões de usuários do WeChat na China e outros 70 milhões no resto do mundo, totalizando o mesmo montante global recentemente anunciado pelo WhatsApp, de 300 milhões.
Segundo Prufer, o app, gratuito, ainda não dá retorno financeiro à empresa. "No momento, estamos focando em conquistar o usuário. Esse movimento leva tempo. A monetização pode vir depois, por meio de jogos e de contas oficiais [patrocinadas]."
"Queríamos Messi para mostrar a utilidade do app de maneira autêntica", disse à Folha por e-mail Poshu Yeung, gerente de negócios internacionais da Tencent. "Como ele acabou de ter um filho, pensamos que isso humanizaria bastante as peças."
A ideia a ser transmitida, segundo Yeung, é: "Se o Messi usa, deve haver algo nele."
No anúncio, o jogador faz seu filho parar de chorar por meio de uma chamada em vídeo, uma das funções de que o aplicativo dispõe e que não está em todos os rivais.
O oferecimento do maior número de ferramentas possível, aliás, parece ser a principal bandeira no desenvolvimento do aplicativo.
Além das mensagens em texto, voz e vídeo, há um divertido "modo walkie-talkie" e opções para conhecer novas pessoas, por meio de salas de bate papo regionais e da função que permite ver usuários que estão por perto (e que também habilitaram a opção de ficarem visíveis).
Uma ferramenta útil de verdade é a interface para desktop, que permite trocar mensagens também usando o navegador de internet --também presente em rivais como Line e, mais recentemente, Viber e KakaoTalk.
No geral, o aplicativo é um "tudo em um" dos mensageiros, mas sua versão em português apresenta, ao menos por enquanto, lentidão, algumas falhas na tradução e problemas estéticos.
"Achei um pouco pesado", diz a usuária Ana Luiza Cecconi, que acabou voltando para o WhatsApp. "Também não gosto de adicionar gente além de meus contatos."
ÁSIA ATACA
Outro app de mensagens asiático em busca dos brasileiros, o coreano KakaoTalk chegou ao país em abril.
Segundo Maurílio Uemura Shintati, responsável pelo aplicativo no país, há 80 milhões de usuários globais, a maior parte na Coreia.
Shintati diz que, além de também oferecer um número de funções acima da média, o KakaoTalk diferencia-se por possuir uma plataforma de venda de apps, que pode atrair mais desenvolvedores.
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Tecnologia
21/09/2018 | Brasileiro fica quase 3 horas por dia assistindo a vídeos online; aumento foi de 135% em 4 anos
19/09/2018 | Sony anuncia PlayStation Classic, versão mini do PS1 com 20 jogos na memória
18/09/2018 | A curiosa razão por que o relógio sempre marca 9:41 nos anúncios da Apple
As mais lidas de Tecnologia
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda