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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/12/2007 | Cidade
Com chuvas, terra cede e deixa buraco
Jardim Itapark/MauáFaz dois meses que as chuvas deixaram um buraco de cerca de dois metros e meio em parte do asfalto e na calçada da Rua Brilhante. A boca-de-lobo foi levada junto com a terra, que cedeu com a força da água. Desde então, o estrago não foi consertado.

Após reclamar na Prefeitura três vezes, sem sucesso, alguns moradores jogaram blocos e pedras no asfalto para chamar a atenção. A intenção era fazer com que nem as pessoas nem os carros passassem por cima do buraco.

“A rua ficou uma casca de ovo. Imagine se desaba tudo? Podem cair pessoas e carros lá dentro. Todos olham a gravidade do negócio, mas parece que a Prefeitura não”, reclama o aposentado Claudionor Borges, 50 anos.

Segundo Borges, a resposta recebida era a de que o problema seria passado aos engenheiros. “Essa foi a resposta em todas as vezes em que liguei. Outras pessoas também reclamaram, mas nada foi feito.”

A dona de casa Angela Bonugre mora em frente ao buraco e fica preocupada com as crianças. “Tenho três netos, mas eles não brincam aqui não. Se uma criança cai, não vai conseguir sair”, acredita.

Segundo Angela, a terra cedeu à noite, durante uma tempestade. “Agora que é tempo de chuva, o problema pode piorar.”

O comerciante João Xavier Linhares, 44 anos, não tem muita esperança de que o buraco seja arrumado em breve. “Do jeito que as coisas são, vai demorar um ano para que arrumem tudo isso ai”, acredita.

Resposta - A SSU (Secretaria de Serviços Urbanos) de Mauá informa, por meio de nota, que a obra para fechar o buraco da Rua Brilhante será feita a partir de segunda-feira.

O serviço envolverá a recomposição de galeria de águas pluviais, o aterramento e o piso asfáltico, além das guias e sarjetas da rua.

A previsão é de que o conserto fique pronto até quarta-feira.

Santa Maria/São Caetano
O piloto de avião Eliezer Ronaldo dos Santos, 45 anos, alerta para o risco de acidentes no cruzamento das ruas Ivaí e Silvia. Morador da região, ele conta que os choques são constantes por lá. Em uma semana, dois acidentes envolveram carros, bicicletas e ônibus.

“Gostaríamos que a Prefeitura instalasse um a semáforo. Só o sinal de pare não resolve o problema. Não podemos esperar pelas mortes”, reclama Santos.

As colisões acontecem por imprudência dos motoristas que trafegam na Ivaí. A rua é mais movimentada e fica numa ladeira, o que não significa que os motoristas têm a preferência.

A Prefeitura de São Caetano não fará interferências no local. Em nota, informou que os acidentes são causados por imprudência de quem não respeita as leis de trânsito.

Borda do Campo/Santo André
Moradores reclamam da falta de infra-estrutura das ruas do bairro. Elas são de barro e ficam intransitáveis em dias de chuva. “Falta manutenção da Prefeitura, que poderia pelo menos jogar cascalhos”, diz o representante de vendas Daniel Antônio Silva, 24 anos.

A dificuldade no trânsito impede que ônibus que atendem a linha passem nos dias chuvosos.

Os moradores reclamam também da periodicidade com que os caminhões-pipa entregam água nas ruas. “Dois mil litros para uma família com cinco pessoas passar uma semana é muito pouco”, reclama Silva.

O Semasa afirma que a periodicidade é suficiente para abastecer o bairro. A Prefeitura diz que mantém 15 pessoas para manutenção das ruas. As que recebem ônibus terão asfaltamento, ainda sem prazo para início das obras.

Jardim Silvina/São Bernardo
A regularização da energia elétrica das casas da Rua Washington Luiz e arredores era esperada com ansiedade pelos moradores. Mas, após dois meses, as contas da Eletropaulo começaram a chegar muito acima da quantia proposta à população.

Os moradores pagariam uma taxa social no primeiro ano do serviço, em torno de R$ 30. As faturas, porém, marcaram valores acima de R$ 120.

Como a conta é alta, os moradores optaram por não pagar e reclamar. “Agora já são oito contas que vieram erradas. O relógio parece um CD tocando e a conta vem um absurdo”, diz o porteiro Adalberto Fontebassi, 58 anos.

“Tem gente que mora em barraco com uma lâmpada e a conta veio altíssima. Não gastamos com conforto nem coisas que usem tanta energia elétrica assim”, afirma.

Segundo moradores, a Eletropaulo começou a cortar a luz no local, mas pararam. “Ninguém resolveu nosso problema e ainda queriam cortar a luz”, reclama Fontebassi.

Resposta - A Eletropaulo informa que conhece o problema no Jardim Silvina e já agendou para esta semana análises com os moradores.

Oito equipes de negociação irão até as casas para entrar em acordo sobre os débitos e as pendências da população local.

Visão Urbana - Tráfego de pedestres
Kurt Amann - Especial para o Diário

A travessia de pedestres é algo da maior importância dentro da Engenharia de Tráfego e Urbanismo pois o caminho feito pelas pessoas deve ser seguro, agradável e desimpedido. Trata-se do elo mais fraco no tráfego e, portanto, deve ser bem cuidado, com calçadas desimpedidas, acessíveis, passarelas, caminhos etc.

Em algumas situações, o arquiteto projeta um determinado ambiente, seja uma praça, um boulevard, um caminho e, dentro de sua arte, faz com que este local tenha beleza, suavidade, detalhes repletos de significados, vegetação, odores, cores, dimensões, amplitudes, nichos, entre outros detalhes.

Para garantir a segurança ou mesmo para valorizar estes aspectos, muitas vezes é preciso conduzir o público por um caminho específico, limitando sua liberdade de circulação.

Algumas vezes ainda pode ocorrer – dependendo do público e de seus objetivos ao passar pelo local – o desejo de cortar caminho, passar pela grama, pular a cerca, chegar logo.

Às vezes parece depredação proposital, vandalismo, ou então uma mera desvalorização dos cuidados do projeto, um desinteresse. Mas nos dois casos se trata de uma questão educação, uma educação ao respeito com o bem público e com as propostas de beleza que lhes são colocadas à frente.

A educação da população é necessária e tem de vir do ‘berço’, mas é claro que o artista também deve ter a percepção de como estimular a sensibilidade do transeunte e fazer do seu caminho algo agradável, sem se tornar um ‘estorvo à pressa’.

Assim, é fundamental que a circulação de pessoas receba atenção especial para evitar impropriedades nas propostas, ou seja, que elas não atendam a realidade.

Um exemplo é a travessia de pedestres da Rodoviária João Setti, no centro de São Bernardo, em direção ao Poupatempo. O projeto direciona todo o público para a travessia na frente da rodoviária, em direção ao posto de gasolina e então para dar a volta no quarteirão até o seu destino.

Mas, por uma questão de atalhar o caminho, é comum ver dezenas de pessoas apinhadas no asfalto, junto à entrada dos ônibus pelos fundos da rodoviária, atravessando num local de mais rápido acesso ao banco e ao Poupatempo.

Os motoristas têm de cuidar dos mais afoitos, que não querem esperar o semáforo para que não haja atropelamentos. Isto ocorre diariamente, porém, ninguém pára para se perguntar: por que justamente ali não há calçada? Por que justamente ali há uma grade para impedir (ou dificultar) as pessoas de passarem? Perguntas para a próxima coluna. Até lá.

Kurt André Pereira Amann é Coordenador do Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana).

Por Luciana Yamashita - Especial para o Diário
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