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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/09/2013 | Esportes
Com capacete reluzente, 'brilhante' Vettel reina na noite de Cingapura
Futuros companheiros de Ferrari em 2014, Alonso e Raikkonen também brilham e fecham o pódio em Marina Bay. Felipe Massa termina em sexto

No iluminado circuito de Marina Bay, palco do GP de Cingapura, Sebastian Vettel escolheu uma pintura especial de capacete, com glitter e faixas refletivas, para brilhar na única corrida noturna da temporada. E tão brilhante quanto seu capacete foi sua atuação na 13ª etapa de 2013. Pole position, levou um susto apenas na largada, quando foi ultrapassado por Nico Rosberg (Mercedes). Mas deu o troco no compatriota na curva seguinte e, daí em diante, disparou na frente. Com um ritmo alucinante, parecia correr em uma categoria à parte, não sendo ameaçado em mais nenhum momento até a bandeirada da vitória.

Tão brilhante quanto Vettel foram as performances de Fernando Alonso (Ferrari) e Kimi Raikkonen (Lotus). Os futuros companheiros de equipe no time de Maranello em 2014 deram espetáculo. Com uma largada fantástica, o espanhol pulou da sétima para a terceira posição e subiu para o segundo lugar na estratégia de pit stops com a entrada do safety car. Já o finlandês, com fortes dores nas costas, tomou infiltração para correr e protagonizou uma reação surpreendente, fechando o pódio após largar em 13º.

Em sua primeira corrida após o anúncio que não seguirá na Ferrari no próximo ano, Felipe Massa teve atuação discreta. Largou em sexto, ganhou e perdeu posições para terminar no mesmo sexto lugar. O brasileiro poderia ter chegado mais à frente, não fosse a tática de três pit stops, um a mais que a maioria dos rivais.

Enquanto Vettel cruzava a linha de chegada e assistia ao espetáculo de fogos especialmente preparado para o fim do GP, seu companheiro de RBR, Mark Webber, via seu carro pegar fogo na última volta. A pé, o australiano pegou carona no carro do amigo Alonso após a corrida, repetindo a histórica cena entre Ayrton Senna e Nigel Mansell no GP da Espanha de 1991.

Com a mão no tetra

Esta é a terceira vitória seguida de Vettel na temporada, a sétima no ano. O alemão da RBR chegou também a 33 triunfos na Fórmula 1, ultrapassando o rival Alonso e se isolando como o quarto maior vencedor da história da categoria. O triunfo deixa Vettel cada vez mais próximo do tetra. Restando seis etapas para o fim da temporada, o alemão soma 247 pontos, 60 a mais que o vice-líder Fernando Alonso. Felipe Massa segue em sétimo. Confira a classificação completa.

A Fórmula 1 volta daqui a duas semanas, com o GP da Coreia do Sul, válido pela 14ª etapa da temporada, com treino classificatório e corrida transmititos ao vivo pela TV Globo e em Tempo Real pelo GLOBOESPORTE.COM. Os treinos livres são exibidos pelo SporTV.

Rosberg deu o bote em Vettel logo nos primeiros metros e assumiu a ponta. Mas o alemão da RBR foi rápido, deu o troco na curva seguinte e retomou o primeiro lugar. O destaque da largada foi Alonso. Com a “faca nos dentes”, o espanhol pulou da sétima para terceiro, deixando Massa, Hamilton, Webber e Grosejan para trás. Hamilton tomou o sexto lugar do brasileiro da Ferrari, mas usou a parte de fora da pista, e precisou devolver a posição. Após o susto do início, Vettel começou seu cruzeiro. Em apenas cinco voltas, disparou na ponta, abrindo mais de seis segundos sobre Rosberg. Alonso aparecia em terceiro, seguido por Webber, Grosjean, Massa e Hamilton.

Correndo com dores nas costas, Raikkonen abriu as atividades nos boxes no 12º giro. O finlandês, que era 10º, retornou em 19º. Dos ponteiros, o primeiro a fazer seu pit stop foi Felipe Massa, logo na volta seguinte. O brasileiro voltou na 13ª posição.

Líder, Vettel estendeu o quanto pôde sua permanência na pista, parando apenas na volta 17, e retornou com folga sobre Rosberg na ponta. Neste momento, Di Resta, em terceiro, era o único do grid a não ter visitado os boxes. Quando o escocês da Force India finalmente fez seu pit stop, Alonso subir para terceiro, seguido de perto por Webber e Grosjean. Em sexto aparecia Hamilton, que havia superado Massa na parada.

O Safety Car, presente em todas as corridas disputadas até hoje em Cingapura, enfim deu as caras na 25ª volta. Graças a Daniel Ricciardo. O jovem australiano freou tarde demais, fritou pneus e perdeu o controle de sua STR, acertando com força a barreira de proteção na saída da curva 17.

A entrada do carro de segurança provocou um corre-corre para os boxes. Alonso, Grosjean, Massa, Button, Raikkonen, Pérez, Hulkenberg, Sutil e Maldonado aproveitaram para fazer seus segundos pit stops. Já Vettel, Rosberg, Webber, Hamilton e Di Resta preferiram permanecer na pista.

A relargada se deu na 31ª volta e não houve mudanças. Vettel manteve a ponta com facilidade, com Rosberg em segundo, seguido por Webber, Hamilton, Alonso, Grosjean, Di Resta, Massa, Button e Raikkonen.

A supremacia de Vettel era tão grande que em apenas duas voltas após a saída do Safety Car, o alemão da RBR já havia colocado uma vantagem de mais de cinco segundos sobre Rosberg. No 34º giro, Grosjean, que fazia boa prova, foi para os boxes com problemas no motor de sua Lotus e ficou muito tempo parado, retornando em último, com a corrida totalmente prejudicada. Com isso, Massa subiu para a sétima posição. Voltas depois, o francês retornou ao pit e recolheu para a garagem.

Nesse momento, a expectativa era com relação à estratégia de pit stops. Os quatro primeiros colocados – Vettel, Rosberg, Webber e Hamilton – pararam apenas uma vez nos boxes. Enquanto o mais bem colocado com dois pit stops era Alonso, em quinto. Iriam os ponteiros até o fim com uma parada a menos? Ou tentariam abrir vantagem suficiente para ir para os boxes novamente?

Webber fez sua segunda parada na 40ª volta e retornou em 12º com ritmo forte, obrigando a Mercedes a chamar Rosberg para os boxes. Em vão. Quando voltou à pista, Nico viu o australiano tomar sua posição. Hamilton também parou, fazendo Alonso subir para segundo, acompanhado por Button e Raikkonen. Massa fez seu terceiro pit stop e retornou em 12º.

Vettel foi aos boxes no 44º giro. E poderia até tomar um cafezinho, já que sua vantagem para Alonso, segundo colocado naquele momento, era de 30s. O alemão manteve a ponta com folga e a partir daí precisava apenas levar o carro até a bandeirada para comemorar mais uma vitória.

Em razão da variedade de estratégias, os instantes finais da corrida se tornaram imprevisíveis, exceto a vitória de Vettel, claro. Alonso, Button, Raikkonen, Pérez e Hulkenberg, que haviam parado nos boxes durante o período de safety car, tentavam levar seus carros até o fim com os pneus desgastados. Enquanto, Webber, Rosberg, Hamilton e Di Resta, que pararam nos boxes depois, possuíam compostos mais frescos e vinham com fome em busca de posições. Atrás deles, aparecia Massa em 11º, que precisou fazer um terceiro pit stop.

A seis voltas do fim, Di Resta quase acabou com a festa ao bater no muro. Mas os fiscais agiram rápido na retirada do carro da Force India. Com bandeira amarela localizada, o safety car não precisou entrar e os pegas continuaram.

Raikkonen protagonizou uma bela ultrapassagem sobre Button na curva 14 e assumiu o terceiro lugar. Com pneus em frangalhos, o britânico da McLaren despencou no pelotão, sendo superado por Webber, Rosberg, Hamilton e Massa. Em mais uma corrida com problemas no câmbio, Webber ficou lento no fim e foi superado por Hamilton e Rosberg na última volta. Massa também conseguiu ganhar a posição do australiano, subindo para sexto. Enquanto Webber viu sua RBR pegar fogo nos metros finais, Vettel cruzava a linha de chegada e assistia ao espetáculo de fogos especialmente preparado para o GP de Cingapura.

Por GLOBOESPORTE.COM Cingapura
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