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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/02/2013 | Esportes
Com ''bênção'' de São Marcos, Verdão vence Sporting Cristal na estreia
Em seu primeiro jogo na Libertadores da América, Palmeiras sofre para vencer fraco time peruano, mas deixa torcida satisfeita com entrega

De uma das tribunas do estádio do Pacaembu, o ex-goleiro Marcos assistiu ao jogo do Palmeiras nesta quinta-feira, contra o Sporting Cristal, pela primeira rodada do Grupo 2 da Libertadores. O ídolo alviverde pode até ter sentido falta daquele Verdão de 1999, campeão da América, mas certamente deixou o local satisfeito com a entrega de um time recém-rebaixado à Série B e que busca retomar o caminho do sucesso. Isso não faltou na vitória por 2 a 1 sobre os peruanos, com gols de Henrique e Patrick Vieira.

O pentacampeão Marcos era apenas um entre os 18.433 presentes (para uma renda de R$ 680.550,47) que ficaram apreensivos com a insegurança vista em diversos momentos na equipe de Gilson Kleina. Algo que permitiu ao Sporting Cristal ameaçar o gol do Verdão por diversas vezes. O time peruano, no entanto, é tecnicamente limitado e não aproveitou com eficiência os espaços dados pelos palmeirenses.

Mas o que importa para o torcedor, nesse caso, é que a ansiedade pela estreia na Libertadores passou. E passou com vitória, construída mais na base da raça do que na técnica. Talvez esse seja o caminho do Verdão no torneio sul-americano. Com o resultado, o time salta na frente no Grupo 2, com três pontos. Tigre, da Argentina, e Libertad, do Paraguai, estreiam no dia 21, em duelo no estádio Monumental Victoria, na Argentina.

O próximo jogo do Palmeiras é o clássico contra o Corinthians, pelo Campeonato Paulista, no domingo, às 17h, também no Pacaembu. Pela Libertadores da América, os comandados de Gilson Kleina voltam a jogar no dia 28, contra o Libertad, em Assunção, no Paraguai.

Cabeçada certeira

O Palmeiras iniciou sua estreia na Libertadores da América de forma acelerada. Mas pouco eficiente. Ao mesmo tempo que pressionou o Sporting Cristal em seu campo de defesa, a equipe brasileira errou muitos passes e ficou vulnerável no setor defensivo. Mesmo assim, o Verdão foi quem deu início aos lances mais perigosos.

Logo aos cinco minutos, Patrick Vieira apareceu bem colocado no ataque, recebeu em profundidade e chutou cruzado. Empolgada, a torcida alviverde empurrou o time para cima dos peruanos. Tanto que três minutos depois o Verdão quase marcou. Souza lançou para Wesley na grande área. Mas o chute passou por cima do gol.

Muito embora estivesse melhor em campo, o Palmeiras, mais uma vez, ficou refém dos seus próprios erros. Precipitada, a equipe perdeu algumas bolas bobas no meio de campo, errou outros passes e permitiu ao adversário criar chances no ataque. Mas nada que preocupasse muito a torcida alviverde.

Quando deixava a afobação de lado, o time de Gilson Kleina era perigoso. Insistente muitas vezes. E foi assim que o Palmeiras chegou ao gol, aos 39 minutos. Wesley bateu o escanteio da direita, Henrique subiu na grande área e marcou de cabeça. A defesa do Sporting Cristal ainda tentou tirar em cima da linha, mas o arremate foi forte. Na arquibancada, a torcida do Verdão, tensa com a partida, fez a festa e gritou o nome do autor do gol, que apareceu com oportunismo para colocar o Verdão em vantagem.

Susto e alívio

A etapa final não começou bem para o Palmeiras. Logo de cara, aos seis minutos, o Sporting Cristal empatou a partida. Lobatón foi derrubado na grande área por Marcelo Oliveira e o árbitro uruguaio Martín Vazquez marcou pênalti. Na cobrança, o próprio Lobatón acertou o canto esquerdo do goleiro Fernando Prass: 1 a 1.

Na base da raça, da dividida e da vontade, então, o Palmeiras foi em busca do segundo gol. Mas a vulnerabilidade da defesa não permitia ao Verdão arriscar muito. Toda vez que saía demais ao ataque, o time brasileiro sofria com os contra-ataques peruanos. Afinal, o Sporting Cristal, recuado, jogava para surpreender dessa forma.

Com a intenção de colocar o Palmeiras mais à frente, Gilson Kleina sacou Márcio Araújo aos 15 minutos e colocou o atacante Caio. O problema é o que o volante substituído é, certamente, um dos jogadores mais entrosados com o time em 2013. Mas o técnico preferiu manter em campo o improvisado zagueiro Vilson no setor.

De qualquer maneira, a ideia de partir para o ataque deu certo. Aos 22 minutos, Patrick Vieira mostrou oportunismo ao receber ótimo passe de Caio. A jogada começou com cruzamento de Marcelo Oliveira da esquerda. Caio, de costas para o gol, tentou o domínio, errou, mas acabou ajeitando para o autor do gol encher o pé.

Voltar a ficar em vantagem no placar deu mais segurança ao Palmeiras e calou o princípio de pressão do time peruano. Deu também mais ânimo à torcida, que coloriu o Pacaembu com faixas verdes, brancas e vermelhas e cantou orgulhosa: "Chiqueiro, chiqueiro, festa no chiqueiro". A primeira vitória na Libertadores foi conquistada, mas com muito sufoco e graças a Fernando Prass, que fez duas belas defesas no fim, salvando o Verdão.

Por Leandro Canônico - G1
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