DATA DA PUBLICAÇÃO 24/10/2013 | Cidade
Com apoio federal, Mauá prevê orçamento 26% maior em 2014
Prefeitura espera arrecadar mais de R$ 1 bilhão, sendo desse montante R$ 233 milhões da União
Com o aporte de recursos do governo federal, Mauá prevê receita recorde em seu Orçamento para 2014. Em audiência pública realizada na manhã de quarta-feira (23/10), na Câmara, o secretário de Finanças, José Roberto Silva, apresentou a peça na qual estima R$ 1,03 bilhão em arrecadação, salto de 26,25% em relação ao ano passado, quando a receita estimou R$ 794,2 milhões.
Do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) virá a grande parcela da verba responsável pela variação positiva: R$ 233 milhões. A maior parte dos recursos federais será aplicado em obras de infraestrutura urbana, montante que alcança R$ 132,4 milhões, seguido pelos setores de Habitação (R$ 37,3 milhões) e Saúde (R$ 26,1 milhões). Já do governo estadual, Mauá prevê receber apenas R$ 17,4 milhões para 2014.
As secretarias de Saúde (R$ 321,6 milhões) e Educação (R$ 148 milhões) permanecem como as mais contempladas na peça orçamentária. Enquanto isso, a administração indireta, composta por autarquias, tem recursos previstos em R$ 84,7 milhões.
Mesmo com o crescimento financeiro, José Roberto se mostra cauteloso sobre as finanças da Administração devido às dívidas do município. A maior delas, referente ao financiamento junto à Caixa Econômica Federal feito pelo ex-prefeito Amaury Fioravanti (1989 a 1992), em 1991, para canalização dos córregos Corumbé, Bocaina e Rio Tamanduateí. Na época, o Paço utilizou tabela Price, método de amortização francês, o que transformou o passivo em uma “bola de neve”, alcançando R$ 3 bilhões.
A Prefeitura espera firmar acordo com a Caixa ainda neste ano, para amortizar a dívida por meio do FPM (Fundo Participação dos Municípios), bloqueado desde 2006 aos cofres municipais. Dos R$ 4 milhões da receita, Mauá receberia em torno de R$ 1 milhão inicialmente, enquanto o restante serviria para abater o deficit. “Ao longo do governo, vamos repactuar a dívida em condições mais favoráveis. Isso significa que, conforme pagamos a dívida, a parcela do FPM aumenta. Até o fim do governo Donisete, deveremos receber 50% do repasse”, garante o secretário.
Com o aporte de recursos do governo federal, Mauá prevê receita recorde em seu Orçamento para 2014. Em audiência pública realizada na manhã de quarta-feira (23/10), na Câmara, o secretário de Finanças, José Roberto Silva, apresentou a peça na qual estima R$ 1,03 bilhão em arrecadação, salto de 26,25% em relação ao ano passado, quando a receita estimou R$ 794,2 milhões.
Do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) virá a grande parcela da verba responsável pela variação positiva: R$ 233 milhões. A maior parte dos recursos federais será aplicado em obras de infraestrutura urbana, montante que alcança R$ 132,4 milhões, seguido pelos setores de Habitação (R$ 37,3 milhões) e Saúde (R$ 26,1 milhões). Já do governo estadual, Mauá prevê receber apenas R$ 17,4 milhões para 2014.
As secretarias de Saúde (R$ 321,6 milhões) e Educação (R$ 148 milhões) permanecem como as mais contempladas na peça orçamentária. Enquanto isso, a administração indireta, composta por autarquias, tem recursos previstos em R$ 84,7 milhões.
Mesmo com o crescimento financeiro, José Roberto se mostra cauteloso sobre as finanças da Administração devido às dívidas do município. A maior delas, referente ao financiamento junto à Caixa Econômica Federal feito pelo ex-prefeito Amaury Fioravanti (1989 a 1992), em 1991, para canalização dos córregos Corumbé, Bocaina e Rio Tamanduateí. Na época, o Paço utilizou tabela Price, método de amortização francês, o que transformou o passivo em uma “bola de neve”, alcançando R$ 3 bilhões.
A Prefeitura espera firmar acordo com a Caixa ainda neste ano, para amortizar a dívida por meio do FPM (Fundo Participação dos Municípios), bloqueado desde 2006 aos cofres municipais. Dos R$ 4 milhões da receita, Mauá receberia em torno de R$ 1 milhão inicialmente, enquanto o restante serviria para abater o deficit. “Ao longo do governo, vamos repactuar a dívida em condições mais favoráveis. Isso significa que, conforme pagamos a dívida, a parcela do FPM aumenta. Até o fim do governo Donisete, deveremos receber 50% do repasse”, garante o secretário.
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